ISP revela que homicídios estão concentrados na Baixada

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Joana divulgou os dados alarmantes da região  Foto: Pedro de Souza/Vozerio
Joana divulgou os dados alarmantes da região
Foto: Pedro de Souza/Vozerio

O número de homicídios no Estado do Rio de Janeiro caiu 22% no período de janeiro a abril de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução, entretanto, beneficiou de forma desigual os municípios. A violência se concentra na região metropolitana e, mais especificamente, em alguns municípios – como Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti e São Gonçalo.
A informação é da diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP) Joana Monteiro, que apresentou a evolução da taxa de homicídio no Estado do Rio desde os anos 1990. De 1991 a 2014, houve uma queda acentuada, de 51 mortes por 100 mil habitantes para 30. “Apenas quatro setores censitários [a menor medida de território do IBGE] concentram 75% dos homicídios da região”, acrescentou Joana, que, no entanto ressaltou que o número de homicídios no período de janeiro a abril de 2015 na Baixada caiu 26% em relação a 2014.
A diretora do ISP também revelou que houve um aumento de 62% no número de apreensões de menores de idade em abril de 2015, em relação ao mesmo mês de 2014. Esse número, segundo ela, demanda reflexão e ação. Ela foi enfática em se posicionar contra a redução da maioridade penal. “O caso do menor infrator talvez exija mais integração entre os entes públicos”, ponderou Joana.
150521 H32BOs dados foram divulgados pela diretora durante o seminário ‘Rio Metropolitano: Desafios Compartilhados’, realizado em Niterói, na quarta-feira (20).  Também presente ao seminário, o subsecretário Roberto Sá anunciou a inauguração da sede da primeira Região Integrada de Segurança Pública (RISP) da Baixada, ainda este ano: “só falta a licitação”, avisou.
Realizado pela Câmara Metropolitana de Integração Governamental e pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), o debate reuniu no Teatro Municipal de Niterói também o cientista político João Trajano, coordenador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ); o secretário-executivo do Instituto de Estudos da Religião (ISER), Pedro Strozenberg; e o coronel Robson Rodrigues da Silva, chefe do Estado-Maior da PM.

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