justiça mantém prisão de PM acusado de tortura e decreta sigilo na investigação

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Por determinação da Justiça, o sargento Daniel Deglmann — lotado no 16º BPM (Olaria) e acusado de dopar, torturar e manter em cárcere privado a ex-companheira — ficará preso preventivamente “com base na garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal”. A decisão, da última sexta-feira, é do juiz Antônio Alves Cardoso Júnior, do Juizado da Violência Domestica e Familiar Contra a Mulher, da Comarca de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na mesma decisão, o magistrado decretou o segredo de justiça nos processos que tramitam no Juizado da Violência Domestica de Caxias.

“Tendo em vista que os processos desta vara versam sobre matéria que envolve questões de relações íntimas de afeto e familiares, devendo a intimidade da vítima e de todos os envolvidos ser resguardada, este magistrado já determinou a elaboração de minuta de Portaria decretando o segredo de justiça em todos os processos”, cita a decisão assinada pelo juiz Antônio Alves Cardoso Júnior.

   a ex-companheira do sargento será assistida e amparada pela Defensoria Publica do Estado. Na última semana a mulher esteve no órgão, em Duque de Caxias, e conversou com uma defensora pública. Após analisar o caso, a instituição pediu à Justiça que autorizasse o órgão a atuar como assistente de acusaçãoPor quase três semanas, a mulher foi torturada na casa onde viviam, no Parque Pauliceia, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. As agressões tiveram início após alguns meses de relacionamento, quando o militar teria começado as violências moral, psicológica e física. No começo do ano, a mulher decidiu se separar e ir morar no Espírito Santo. Deglmann disse que “estava mudado e que queria reatar o relacionamento”. Acreditando, a vítima deu uma nova chance.

Ao chegar em casa, segundo a Polícia Civil, o suspeito retirou o celular da vítima e tomou as senhas das redes sociais. Se passando por ela, ele descobriu no dia 4 de setembro que a companheira — no tempo que não estava com ele — havia se relacionado com duas pessoas. Furioso, ele decidiu castigar a vítima. Mesmo com a mulher dizendo que os casos foram anterior à volta, o policial insistia em dizer que estava sendo enganado e agredia a mulher para “saber a verdade”.

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