
Foto: Francisco Filho
Agentes ambientais da secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de Mesquita prosseguiram, nesta sexta-feira, dia 4, com trabalho de educação ambiental iniciado há três semanas na Vila Emil. Depois da dragagem do Canal da Via Light, que desemboca no Rio Dona Eugênia, que teve as margens roçadas e o lixo e entulho retirado, agentes conversaram com moradores em mais uma tentativa de conscientização sobre o depósito irregular de entulhos nas margens do canal.
“É um trabalho contínuo e que precisa ser intensificado sempre, já que a Rua Márcia Vasconcelos, onde fica o canal, é sempre utilizada pelos moradores para depósito de lixo”, explicou a subsecretária de Meio Ambiente e Agricultura, Mariza Rocha, que percorreu toda a via e as ruas próximas em companhia dos agentes Julienne Lima, Rosângela Freitas, Joelma Machado e Pedro Henrique distribuindo material explicativo sobre limpeza de rios, coleta seletiva e preservação do meio ambiente.
Mariza explicou ainda que o trabalho tem caráter preventivo e visa minimizar os estragos causados pela chuvas de final de verão. “Dificilmente esse canal enche, mas quando fica assoreado há um retorno nas caixas de passagem e os ralos e bueiros das ruas próximas têm dificuldade de escoar. Essa limpeza tem ainda o objetivo de evitar esse refluxo”, ressaltou.
Mais lixeiras no Centro
A Prefeitura de Mesquita vem fazendo a substituição das lixeiras em mau estado de conservação em todo o Centro do município. As ruas Paraná, Feliciano Sodré, José Montes Paixão, Avenida Presidente Costa e Silva e a Praça Elizabeth Paixão já foram contempladas. O objetivo é estender a ação para outros bairros já a partir da semana que vem.
“Nós estamos realizando as substituições à medida em que observamos a necessidade ou que recebemos pedidos de moradores e comerciantes, mas é importante que a população faça sua parte mantendo o patrimônio público e evitando jogar lixo nas ruas”, explicou a subsecretária de Meio Ambiente e Agricultura, Mariza Rocha.
“Eu, por exemplo, coloco papeis de bala na bolsa e até garrafinhas de água para descartar em casa, mas, infelizmente, muita gente não tem essa consciência e joga em qualquer lugar”, ressaltou o comerciante Vladimir Farias, de 55 anos.