Mais um miliciano é preso em Seropédica

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Marcelo, vulgo Pica-Pau chega a delegacia da Especializada  Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Marcelo, vulgo Pica-Pau chega a delegacia da Especializada
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) cumpriram um mandado de prisão contra Marcelo Oliveira de Lima, vulgo “Pica-Pau”, de 54 anos. Ele é acusado de fazer parte da milícia que age em Seropédica.
Segundo o chefe de investigação do setor de Busca e Paradeiro da Especializada, Luiz Ernesto, a polícia já estava investigando o grupo de milicianos que age na localidade e descobriu que o acusado é autor de um homicídio ocorrido no último dia 6, sábado de carnaval. O homicídio teve como vítima, um jovem identificado apenas como “Vinicinhos”.
Na manhã de ontem, os agentes da Especializada surpreenderam “Pica-pau”, enquanto dormia em sua casa, na Rua 5, no bairro Boa Esperança, também em Seropédica. Em sua casa foram encontrados 15 cartuchos de espingarda, calibre 12, uma farda do Exército e diversas anotações, com venda de sinais de TV a cabo e internet clandestinas.
No momento da prisão, nenhuma arma foi encontrada com Marcelo. No entanto, informações dão conta que ele costumava andar com uma espingarda e uma pistola.
A Polícia agora irá investigar se o criminoso faz parte de um grupo de milicianos que está tentando se expandir para outros municípios da Baixada Fluminense.

Outros integrantes já foram detidos

No último dia 17, a DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) prendeu quatro pessoas, nas cidades de Itaguaí e Seropédica, dentre eles, está um policial militar do 24º BPM (Queimados). O delegado titular da unidade, Giniton Lages disse que o grupo é suspeito de receber ordens de Carlos Alexandre Ferreira Braga, o Carlinhos Três Pontes, sendo então, apontado como principal nome da milícia ainda em liberdade e procurado desde 2011, quando teve a prisão decretada pela Justiça, Três Pontes é acusado de ordenar a invasão de bairros de Itaguaí e Seropédica.
As investigações revelaram que, após vencer uma guerra com traficantes, entre 2014 e 2015, o miliciano passou a comandar, nas duas cidades da Baixada, negócios ligados à terraplanagem, venda de sinal clandestino de TV a cabo, cobrança de taxa de segurança e extorsão contra motoristas do transporte alternativo.

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