Médicos reduzem sedação de grávida baleada na Baixada Fluminense

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O pai do bebê confia num milagre para reunir sua família
Foto: Reprodução

Os médicos do Hospital Geral de Nova Iguaçu, começaram a reduzir a sedação de Michelle Ramos da Silva Nascimento, de 33 anos. Ela foi baleada durante uma tentativa de assalto no último sábado, aos oito meses de gestação. O bebê que ela esperava, um menino chamado Antônio que nasceu após uma cesariana de emergência, permanece internado em estado grave, porém estável, na Maternidade Mariana Bulhões.

Nesta segunda-feira, o corretor de imóveis Wallace Araújo, de 34 anos, contou que ele e Michelle estão juntos há oito anos, mas só começaram a planejar a chegada do herdeiro depois de cinco anos de vida em comum, período que o casal havia reservado para se preparar financeiramente. O pai está confiante num milagre para reunir sua família.

“A justiça de Deus não vai falhar. Eu acredito muito na justiça de Deus e creio muito no milagre. Por mais que esteja passando essa dificuldade eu acredito que o amor vai vencer. A vida vai vencer. Estou com muita fé em Deus. Acredito que isso não vai interromper a vida da minha família. Essa situação não vai sem uma vírgula, nem nada. Nós vamos sair dessa. Minha esposa vai sair dessa. Meu filho vai sair dessa. É essa a minha esperança. Eu não estou hesitando em relação a isso”, garantiu o corretor de imóveis.

O casal foi abordado por bandidos na manhã de sábado, a caminho do cartório, primeira parte do trajeto. O carro que seguia à frente reduziu a velocidade e o homem que estava no banco do motorista saltou. Segundo o corretor, o criminoso logo atirou. Em seguida, o bandido que estava no banco do carona saltou e, ao ver que Michelle estava ferida, começou a gritar: “você matou ela!”. A dupla, então, voltou para o veículo e fugiu.

Dificuldade para engravidar

O crime interrompeu os preparativos para a chegada do neném, planejada para até o começo de março. Por enquanto só o berço foi comprado e nem chegou a ser montado ainda. Um escritório da casa que estava sendo adaptado para virar o quartinho de criança seria pintado nesta semana. No próximo sábado o casal marcaria o chá de bebê e na semana seguinte planejava inicar a compra o enxoval.

“Nós optamos por não ter filho no início. Depois ela parou de tomar o remédio (anticoncepcional) e teve dificuldade para engravidar. A preocupação inicial era estabilizar profissionalmente e financeiramente — disse o corretor, que não cogita a hipótese de mãe e bebê sobreviverem com sequelas e sonha ter o filho nos braços.

Desde o último sábado, Wallace vem se dividindo entre o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde Michelle está internada, e Maternidade Mariana Bulhões, próximo dali, onde o pequeno Antônio luta pela vida. A rotina foi interrompida no começo da tarde desta segunda-feira, quando o pai compareceu à 54ª DP (Belford Roxo) para prestar depoimento.

“Passei todas as informações para o delegado e ele me garantiu que a equipe está empenhada em resolver o problema. Estão todos trabalhando no caso. Infelizmente, não posso passar mais informações para não comprometer a investigação, mas me coloquei a disposição dele e acredito que, com certeza, eles vão solucionar o caso”, contou o pai.

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