
Foto gráfico Firjan
A composição do preço final de qualquer produto é bastante influenciada por impostos, taxas e tributações. Por isso, aplicar uma perfeita gestão fiscal e o enquadramento tributário correto faz com que o negócio esteja em cumprimento com as obrigações fiscais, mas também garante a tributação adequada à atividade. O Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgou esta semana o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). Na Baixada Fluminense, Mesquita e Queimados são as cidades com melhor gestão fiscal. Itaguaí, Japeri e Nilópolis também tiveram boa classificação. Duque de Caxias foi o município da região com pior avaliação e apresenta gestão fiscal em dificuldade.
Mesquita mostrou que é possível obter excelentes resultados no IFGF a respeito da baixa geração de receitas próprias e manteve conceito A nos outros quatro indicadores – Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. Melhor colocado da região no último IFGF, Itaguaí caiu de conceito A para B em 2013. A queda se deve à redução acentuada nos investimentos.
Com dados oficiais de 2013 – últimos disponíveis – a 3ª edição do IFGF avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios brasileiros, sendo 83 do Rio de Janeiro, onde vive 93,4% da população fluminense. Apenas as cidades que não apresentaram as informações ou estavam com dados inconsistentes não foram avaliadas. O objetivo do estudo é avaliar a qualidade da gestão fiscal dos municípios brasileiros e fornecer informações que auxiliem os gestores públicos na decisão de alocação dos recursos.
O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto maior a pontuação, melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6 e 0,8 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4 e 0,6 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).
Queimados, Itaguaí e Japeri obtiveram nota máxima em Liquidez. Paracambi apresentou contrastes: foi a única da região a tirar zero nesse quesito, o que significa que fechou 2013 com mais obrigações a pagar que dinheiro em caixa. Entretanto, foi a única a obter nota máxima no indicador Investimentos.
As duas maiores cidades da Baixada, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, tiraram conceito D em Investimentos. No quesito Custo da Dívida, Nova Iguaçu obteve o terceiro pior resultado entre todos os 5.243 municípios avaliados. Isso significa que é grande sua dificuldade de pagar juros e amortizações.