O assassinato do sargento Fabio José Cavalcante e Sá, de 39 anos, foi comemorado em favelas do entorno do Largo do Guedes, em São João de Meriti, onde o crime ocorreu. A informação foi passada a agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que investigam o crime. O policial foi executado com 11 tiros — todos de pistola —, sendo quatro no rosto. Testemunhas contaram na especializada que alguns dos disparos que mataram Cavalcante partiram de sua própria arma, roubada pelos criminosos.
Segundos agentes da especializada, o policial tinha desavenças tanto com traficantes quanto com milicianos, que têm interesse em dominar a área onde mora a família do PM — ele já não vivia mais ali, morava em Magé, perto do 34º BPM (Magé), onde trabalhava. Os agentes já sabem que os suspeitos estavam em dois carros e portavam pelo menos um fuzil, que não foi usado no crime. Uma testemunha ocular ainda relatou aos agentes que, logo após Cavalcante ter sido atingido pelos disparos, um dos criminosos teria gritado: “Mata, mata! É PM!”.
A DHBF ainda investiga se há alguma relação entre o crime e uma ocorrência registrada há sete anos, quando o sargento foi baleado no joelho exatamente no mesmo local onde foi morto. Na ocasião, o policial tentava impedir o roubo de um carro.