Enquanto Leandro Lima foi morto a tiros em Nova Iguaçu, Valdiceia Paixão teria sido estrangulada e teve o corpo incendiado pelo criminoso
Fotos: Ivan Teixeira / Reprodução / Facebook
Duas pessoas foram mortas com requintes de crueldade na Baixada Fluminense em menos de 24 horas. Os crimes aconteceram no último domingo. Pela manhã, o corpo de uma mulher foi encontrado carbonizado em Coelho da Rocha, São João de Meriti. Já no fim da noite, Leandro Lima de Andrade, de 27 anos, foi morto a tiros no bairro Palmares, em Nova Iguaçu.
Na Rua Domingos Lemos, em Meriti, Valdiceia Paixão, que segundo informações ainda não confirmadas pela polícia, estaria grávida, teria sido estrangulada e carbonizada. Alguns moradores teriam visto o corpo da vítima ainda em chamas e acionaram os policiais do 21ºBPM (São João de Meriti). Os policiais isolaram a área até a chegada de agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) que estiveram no local e realizaram uma perícia. Nas redes sociais, amigas da vítima acusam o companheiro dela pelo crime, mas até o fechamento da nossa edição, ninguém ainda teria sido preso.
Valdiceia teria deixado pelo menos dois filhos. Ela será enterrada hoje às 9h40, no cemitério São Lázaro, em Venda Velha, São João de Meriti.
Em sua página no Facebook, muitos amigos e familiares pediram justiça. A filha dela, Larissa Paixão, fez um desabafo. “Linda, eu sempre vou te amar. Você me faz muita falta, não acredito ainda que você se foi. uma grande amiga, uma grande mãe. Eu te amo tanto, uma ferida tão grande se abriu em mim que nunca terá cura. Perdi minha mãe, perdi minha conselheira. Só deus sabe o quanto estamos sofrendo. #LUTO#ETERNO”, disse a jovem.
Já Leandro Lima de Andrade foi morto a tiros no fim da noite de domingo na Rua Basam Furmas, no bairro Palmares, em Nova Iguaçu. Parentes que estiveram no local relataram que Leandro tinha problemas mentais e diversas vezes a família teria tentado interná-lo. Ele tomava remédios controlados e, na noite do último domingo, saiu de casa e foi encontrado pela manhã morto. Parentes da vítima disseram que Leandro trabalhava como colador de manta e estava tirando a ata para trabalhar como segurança.
Parentes teriam ligado para a Samu várias vezes, pois constantemente Leandro tinha crises. “Em uma das vezes que ligamos, a Samu não apareceu. Abrimos uma reclamação na Secretaria de Saúde, mas até hoje nada foi feito. Se ele estivesse internado, hoje ele não estaria aqui cheio de tiros pelo corpo”, comentou uma parente da vítima.
A perícia contou pelo menos 7 tiros em Leandro. Cápsulas de pistola foram encontradas no local do crime. Leandro vestia um short preto com listras vermelhas, uma camisa preta e estava só de meia. Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) estiveram no local e irão investigar o caso.