Nova Iguaçu discute segurança pública

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O secretário Marcelo Lessa disse ainda que no projeto consta a contratação de 400 guardas municipais por meio de concurso público. Foto: Gabriele Souza

O Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio (ISP) divulgou os números dos indicadores de criminalidade no mês de abril em todo o estado. Na Baixada Fluminense, a área de abrangência da 53ª DP (Mesquita) teve em abril um aumento de 60,11% nos registros de furto em relação ao ano anterior (2015 – 188 registros, 2014 – 75). Já em relação aos registros de furto registrados em toda área de abrangência do 20º BPM (Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu), os dados do ISP mostram que houve um aumento de 28,28% em comparação ao ano anterior (2015 – 923 registros, 2014 – 662).
Na manhã de ontem, a Câmara Municipal de Nova Iguaçu realizou um debate com o intuito de encontrar possíveis soluções no combate a violência da cidade. Com a presença de representantes municipais, entidades civis e da população, um dos pontos mais esperados do encontro foi a discussão sobre a criação de uma Guarda Civil. O município de Nova Iguaçu é o único na Baixada que não possui agentes.
Segundo o secretário municipal de Assuntos Estratégicos do município, Marcelo Lessa, o projeto de lei para a implantação de guardas em Nova Iguaçu já se encontra na mão do prefeito. O projeto apresenta criação e estruturação de um plano de carreira para os futuros servidores.
Ainda segundo o secretário, a cidade de Nova Iguaçu está na lista das 100 cidades mais violentas do país, e esse fato é uma das justificativas apresentadas por ele para a implantação da guarda. “O nosso município ocupa a 98ª posição no ranking das cidades mais violentas do Brasil, dos cinco mil municípios, estamos entre os 100 mais violentos e por conta disso, receberíamos uma atenção maior do Governo Federal”, destacou Lessa.
A falta de repasse de verbas destinadas pelo Governo Federal para o município tem sido um dos maiores impasses para criar a guarda municipal na cidade. “Nova Iguaçu faz um convênio, ganha e não leva. Em 2013 ficamos em décimo segundo colocado em um projeto do Tribunal de Justiça e até hoje não recebemos. Ano passado fomos o sétimo colocado, o único município do Estado do Rio que ganhou dois anos consecutivos e até agora a verba não veio”, contou Marcelo Lessa. Para o secretário, a solução seria apresentar o projeto a um deputado.
O projeto de Marcelo Lessa conta com a divisão do município por inspetorias. “Se for aprovado o meu projeto, seremos divididos por inspetorias. Teremos inspetorias no Centro, em Austin, no Terceiro Distrito, na Estrada de Madureira. São inspetorias diferentes que vão comandar cada área como é feito nos batalhões hoje em dia. Cobraremos resultado do inspetor daquela área”, disse o secretário.
Questionado sobre o tempo para a implantação da guarda, Lessa respondeu que seria definido nos encontros e reuniões realizados como o de ontem. “Quando lidamos com o poder público, temos determinadas demandas como se estivéssemos dirigindo uma família. Tem que escolher se vai comprar mais arroz ou menos arroz e comprar um filezinho para comer uma carne diferente”, exemplificou. O secretário Marcelo Lessa disse ainda que no projeto consta a contratação de 400 guardas municipais por meio de concurso público.

 

Por Gabriele Souza

 

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