O adeus a Jorge Campos

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Centenas de pessoas foram ao Cemitério Jardim de Mesquita prestar a última homenagem Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje
Centenas de pessoas foram ao Cemitério Jardim de Mesquita prestar a última homenagem
Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje

Centenas de pessoas acompanharam na tarde de ontem o funeral de Jorge Campos, médico e político mesquitense. Na Rua Baronesa Mesquita, onde fica o Cemitério Jardim de Mesquita, o tráfego era intenso: agentes da prefeitura precisaram atuar no ordenamento.
Abalada, a família lamentou a morte de Campos. Segundo a filha, Thaiz Martins Campos, suas características pessoais eram bases na vida pública: “Ele foi um grande homem, grande pai, um exemplo. Definitivamente, uma pessoa de bom coração. Ele deixou um legado, vai deixar saudades”, comentou Thaiz.
Na noite de quinta-feira, logo após receber a notícia da morte do esposo, a viúva Sediva Martins Campos, casada há 45 anos com Jorge Campos, também lamentou a perda do marido “Não sei como será a vida daqui para frente. Estou sem chão. Não consigo acreditar que o perdi”, disse a viúva emocionada.
Personalidade conhecida na Baixada Fluminense, Jorge Campos atuou em diversos cargos públicos. Ele exerceu também mandatos de vereador em duas cidades: Nova Iguaçu e Mesquita, respectivamente.
Prefeitos lamentaram a perda de Campos

"Tinhamos planos, mas o destino não quis que eles se concretizassem", lamentou Gelsinho Guerreiro Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje
“Tinhamos planos, mas o destino não quis que eles se concretizassem”, lamentou Gelsinho Guerreiro
Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje

O prefeito de Mesquita, Gelsinho Guerreiro, também esteve no funeral. Apesar do pouco contato que alegou ter tido com Jorge Campos, disse que estavam se aproximando. “Há cerca de dois meses, Jorge me falou sobre o interesse de vir candidato a vereador na próxima eleição. Diferentemente do que aconteceu no pleito em que fui eleito, estaríamos juntos em 2016. Tínhamos planos, mas o destino não quis que eles se concretizassem”, lamentou Guerreiro.
Nelson Bornier, prefeito de Nova Iguaçu, também emitiu nota lamentando a perda do ex-vereador. “A morte de Jorge Campos, com quem tive o prazer e a honra de conviver politicamente durante décadas, significa uma perda dolorosa para sua família, os amigos e para a população de sua cidade, à qual ele serviu como médico e homem público no exercício do mandato de vereador em Nova Iguaçu e também em Mesquita, onde tinha atuação destacada. Deixo aqui o meu conforto à família do Jorge Campos neste momento de perda irreparável e peço a Deus que ampare também os milhares de amigos que choram sua morte”, disse Bornier.

Político estava internado desde abril
Campos começou a passar mal no dia 24 de abril, enquanto abastecia seu carro. Ele foi sozinho até Unidade de Pronto Atendimento de Edson Passos, onde ficou internado por cinco dias. Quando seu estado de saúde ficou mais grave, foi transferido para o Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Nova Iguaçu, onde morreu no fim da tarde de quinta-feira, vítima de complicações do infarto que sofreu.
Campos deixou a esposa, dois filhos e cinco netos (um deles nascerá em alguns meses).

Histórico:

150515 h31DNascido em Nova Iguaçu no dia 6 de fevereiro de 1948, Jorge Ferreira Campos foi o primogênito de 12 irmãos. Ele foi eleito vereador em Nova Iguaçu por dois mandatos (1993–1996 e 1997-2000) e em Mesquita no ano de 2004, quando foi o mais votado no pleito. Campos também foi Secretário de Saúde de Nova Iguaçu (1995-1996). Disputou várias vezes uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, conquistando sempre a condição de suplente. Concorreu à Prefeitura de Mesquita por duas vezes (2008 e 2012), obtendo votação expressiva, com mais de 30 mil votos em ambas as eleições.
Por: Davi Boechat (davi.boechat@jornalhoje.inf.br)

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