
Foto: Maicon Ferraz
A Prefeitura Municipal, por intermédio das secretarias de Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Semdepdi), Educação e Segurança Pública, em parceria com o projeto Operação Lei Seca, lançou, esta semana, o ciclo de palestras “Papo Inclusivo” no auditório da Escola Municipal Rotariano Arthur Silva, no Centro.
O projeto “Papo Inclusivo” é um ciclo palestras realizada uma vez por mês pela Guarda Municipal, Semdepdi, e por agentes da Operação Lei Seca com o objetivo de trabalhar temas ligados ao bullying, educação ambiental, influência da mídia na sociedade, interação social, liderança, prevenção do alcoolismo e dependência química para os jovens a partir dos 12 anos das unidades escolares do município.
A agente da Guarda Municipal, Carla Firmino de Azevedo, é uma das responsáveis pelo tema Bullying nos ciclos de palestras e ressaltou a importância dos professores pensarem antes de fazer brincadeiras na sala de aula. “Até profissionais que estão aqui na palestra precisam tomar cuidado mesmo quando fazem brincadeiras com os alunos, porque podem estar fazendo bullying com os alunos sem perceber”, atentou a palestrante.
Os agentes da guarda ganharam ajuda do projeto “Operação Lei Seca”, com agentes em cadeira de rodas. O agente, Samir Soares da Silva, de 36 anos, disse que veio fazer um trabalho de conscientização com os jovens para mostrar que o álcool e direção não combinam. “Nós agentes da Operação Lei Seca viemos aqui para contar o nosso relato de como fomos vítimas ou causadores da nossa condição de deficiente”, contou o agente, que é deficiente desde 2003, após um acidente em que ele era carona da moto e um outro motoqueiro embriagado colidiu com o veículo que estava.
Os professores do município classificaram o projeto como uma ajuda aos problemas cotidianos das escolas, como disse a professora Elise Regina Ferreira de Carvalho, do Centro Municipal de Educação Infantil Professora Marlene Peres Costa. “Estou adorando saber desse projeto da prefeitura, porque cada vez mais vemos aumentar os casos de agressões nas escolas”, lembrou a educadora.