Polícia faz operação para prender quadrilha de venda ilegal de gás em Japeri

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Policiais civis fazem uma operação, na manhã desta sexta-feira (24), em Japeri, na Baixada Fluminense, para prender nove pessoas envolvidas na venda ilegal de gás. Entre os alvos da ação, estão um ex-candidato a vereador, um ex-PM e também um militar do Exército.A “Operação Gás Tóxico” tem participação de policiais da 63ªDP (Japeri), com apoio de agentes das delegacias distritais da Baixada Fluminense, do Exército Brasileiro, da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), da Polícia Civil de Minas Gerais e da Agência Nacional de Petróleo (ANP), desencadearam, na manhã desta sexta-feira, a Operação Gás Tóxico.

O grupo que praticava as extorsões, segundo a polícia, é formado por Erly da Silva Gonçalves, o “Lico do Gás”, ex-candidato a vereador do município de Japeri, Luiz Fábio Faria Lima, o “Fabinho do Gás”, ex-policial militar, Reinaldo Alves, o “Neno”, assessor da Secretaria de Educação da prefeitura de São João do Meriti, Ernesto Luiz da Silva Marinho, o “Nino”, pastor evangélico no município de Japeri, Adriano Felipe Santana da Silva, o “Chuck”, cabo do Exército Brasileiro e Cleiton Damásio Rodrigues.

Além dos nove mandados de prisão, a ação tem o objetivo de cumprir 24 mandados de busca e apreensão, seis de verificação e um mandado de condição coercitiva, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Japeri.

O objetivo, segundo a polícia, é desmontar uma quadrilha que desde janeiro de 2017, mediante violência e grave ameaça, constrange os comerciantes e revendedores de botijões de gás do município de Japeri a efetuarem depósitos periódicos em contas correntes indicadas pelos investigados.

De acordo com as investigações, além de obterem vantagens patrimoniais ilícitas, os investigados impediam a livre concorrência na localidade, impondo taxas e ajustando preços, exercendo assim de forma “manu militari” o controle regionalizado do mercado de gás.

O ex-militar Thiago Fialho Trindade, segundo a denúncia, intermediava e fornecia armas e munições para a quadrilha. Os valores ilícitos obtidos com a empreitada criminosa eram depositados na conta corrente de Brenda Santos de Souza e outras contas indicadas por José Ricardo Ribeiro.

 

 

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