Polícia investiga se corpo encontrado carbonizado é de embaixador grego

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Agentes do setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense estão investigando o crime
Fotos: Reprodução / Facebook

O mistério sobre o desaparecimento de um embaixador grego pode ter chegado ao fim de forma trágica. Os policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investigam se um corpo encontrado dentro de um carro utilizado pelo embaixador Kyriakos Amiridis, perto do Arco Metropolitano, num dos acessos a Nova Iguaçu, na noite de ontem, seria da vítima. O grego, de 59 anos, está desaparecido desde a última segunda-feira, quando foi visto em Nova Iguaçu. De acordo com a polícia, o veículo estava carbonizado e tinha a mesma placa do carro alugado por Amiridis.
O corpo já foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). No entanto, a identidade da vítima só será revelada após um exame de DNA. O embaixador, que vive em Brasília, estaria passando férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004. Até o momento, a polícia ainda investiga as causas do desaparecimento. Segundo o comandante do 20º BPM (Mesquita), tenente-coronel Marcelo Moreira Malheiros, o corpo estava dentro de um carro e foi encontrado por PMs do batalhão no final da tarde de ontem. O carro foi abandonado numa ribanceira, na Rua do Encanador, próximo ao Arco Metropolitano.
A mulher de Amiridis comunicou o desaparecimento, já que não conseguia contato com o marido desde segunda. Os dois estavam juntos em um imóvel da família em Nova Iguaçu, quando ele resolveu sair e não voltou.
O delegado Evaristo Pontes, da DHBF afirmou ontem à tarde, antes que o corpo carbonizado tivesse sido encontrado, que não acreditava que o embaixador da Grécia tenha sido sequestrado. Pontes investiga o desaparecimento de Amiridis desde a noite desta quarta-feira, quando o fato foi informado à Polícia Civil do Rio. Ontem, Pontes ouviu testemunhas do caso. Françoise Amiridis, mulher do embaixador, que é brasileira, foi uma das pessoas ouvidas. Ontem, ela comunicou à Polícia Federal o desaparecimento de seu marido. A PF avaliou que o sumiço não tinha qualquer relação com a atividade diplomática de Amiridis no Brasil. Por isso, o caso foi encaminhado à DHBF, que tem um setor específico para investigações de desaparecimentos.
“Não trabalhamos com a hipótese de sequestro. A investigação segue algumas linhas, mas não trabalhamos com essa. Se fosse isso, os sequestradores já teriam feito contato e pedido resgate”, afirmou Pontes horas antes de um corpo ser encontrado carbonizado. “Estamos levantando imagens de câmeras de segurança”, acrescentou.
Pontes disse que Françoise contou que o marido deixou sozinho a casa em que eles estavam por volta das 20h de segunda. Ele estava dirigindo o carro alugado pelo casal para sua estadia no Rio. Outras testemunhas ouvidas pela polícia também viram o embaixador dirigindo o veículo para deixar Nova Iguaçu. “A esposa não relatou qualquer tipo de ameaça sofrida por ele e nem disse para onde iria”, afirmou o delegado.
Amiridis foi cônsul-geral da Grécia no Rio entre 2001 a 2004. Em janeiro deste ano, assumiu o posto de embaixador da Grécia no Brasil. Segundo informações do site da embaixada, o grego é casado e tem uma filha.

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