Polícia prende mais um acusado por assassinato de empresário

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Luigi Sirino teria sido responsável por transportar os criminosos até a casa do empresário Felipe Lavina Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Luigi Sirino teria sido responsável por transportar os criminosos até a casa do empresário Felipe Lavina
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), prenderam na manhã de ontem, Luigi Sirino dos Santos, de 20 anos. Ele é acusado de ter participação na morte do empresário mesquitense Felipe Lavina, de 27 anos, em outubro deste ano. Na última quinta-feira (12), a Polícia Civil prendeu a namorada do empresário, Elen Cristina Cury, de 23 anos, suspeita de ter planejado o assassinato.
Luigi foi encontrado na casa de uma prima no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu, onde estava escondido desde o dia do crime. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fábio Salvadoretti, Luigi foi o responsável por transportar os outros três criminosos até a casa do empresário. “Ele contou, em depoimento, que um conhecido o chamou para fazer alguma coisa, mas não disse o que seria. Apenas falou ‘fica calmo, vai dar tudo certo. Os cachorros estão presos e a porta vai estar aberta’”, contou o delegado. Ainda segundo Salvadoretti, o bando seria oriundo da comunidade da Chatuba, em Mesquita, e para chegar até a casa de Felipe Lavina, no bairro Santa Terezinha, eles usaram um Fiat Uno verde que ainda não foi localizado. “Eles abandonaram o carro próximo a casa de Felipe e depois do crime seguiram no carro do irmão da vítima, um Fiat Punto preto”, complementou Salvadoretti.

Namorada de Felipe é transferida para Bangu

Para o delegado, não há duvidas que a namorada do empresário seja a mandante do crime. “Sabemos que quatro pessoas participaram do crime, todos da Chatuba. Segundo os dois que já foram presos (o menor e Luigi), Elen deixou a porta aberta facilitando a entrada deles”, informou Salvadoretti. “Luigi confessou ter participado do crime e tem uma passagem na polícia por receptação. Ele vai responder por latrocínio (roubo seguido de morte) e pode pegar até 30 anos de cadeia”, complementou Salvadoretti. Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil ainda está investigando se dois dos participantes podem ter sido executados pelo tráfico.
A namorada do empresário foi transferida na manhã de ontem para o Complexo Penitenciário de Bangu. Ela também vai responder por latrocínio. “Só o andamento das investigações vai dizer se mais gente participou do crime. Posso dizer, apenas, que, possivelmente, quem atirou no Felipe é um desses desaparecidos e ele também pode ter grau de parentesco com Elen”, contou Salvadoretti.

Relembre o caso

Felipe Lavina e a namorada Elen Cristina Cury estavam na casa do empresário, no bairro Terezinha, em Mesquita, quando foram rendidos por três criminosos armados, por volta das 5h manhã do dia 25 de outubro. Após roubarem objetos da casa e R$ 10 mil de um cofre localizado no quarto de Felipe, dinheiro que seria utilizado para pagar o salário dos funcionários de uma academia da qual era proprietário, os bandidos roubaram o carro do irmão do empresário, que estava na garagem, e o sequestraram.
Elen Cristina também foi levada pelos criminosos, mas liberada poucas ruas depois da casa de Felipe. Na época, ela contou em depoimento na DHBF, que foi vendada e agredida pelos criminosos. O empresário foi conduzido até uma rua do bairro Caonze, em Nova Iguaçu, onde foi deixado apenas de cueca antes de ser executado.
Há duas semanas, agentes da DHBF apreenderam um menor de 17 anos, acusado de participação na morte de Felipe. Ele contou ter tomado conta da residência da vítima enquanto ela era abordada e retirada do local.
Por: Gabriele Souza (gabriele.souza@jornalhoje.inf.br)

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