A Polícia Civil realizou, nesta quinta-feira (23), uma operação para cumprir oito mandados de prisão de suspeitos envolvidos na morte do torcedor do Botafogo Diego Silva dos Santos, de 28 anos, que ocorreu em fevereiro deste ano, além de 12 integrantes de uma torcida organizada acusados de outros crimes. A ação conta com a participação da Divisão de Homicídios – unidades da capital; Niterói, São Gonçalo e Itaboraí; e da Baixada Fluminense – e também da Coordenadoria de Operações Especiais (Core), em uma mobilização que envolve 130 policiais e seis delegados.
Um dos alvos foi preso, ainda no início desta manhã, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Rogério da Silva Guinada estava na casa dos pais e não ofereceu resistência. Para a operação, foram expedidos 20 mandados de prisão: oito correspondem a suspeitos envolvidos na morte do torcedor e outros 12 correspondentes a outros crimes, como assaltos e homicídios, apurados durante as investigações. Além disso, também foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão. Os oito suspeitos da morte do botafoguense estão indiciados por crimes de homicídio qualificado e associação criminosa:
A investigação também apontou que, dos 2.100 integrantes da Torcida Jovem do Flamengo, pelo menos 12 eram foragidos por outros crimes. Então simultaneamente a DH faz uma operação para localizar esses foragidos, que não têm vínculo com o homicídio do botafoguense.
De acordo com o delegado Fábio Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, o suspeito estava no grupo que atacou o botafoguense no dia 12 de fevereiro. Ainda segundo a Polícia Civil, imagens obtidas durante as investigações mostram Rogério segurando um objeto pontiagudo, similar ao que provocou a morte da vítima.