A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando a morte do terceiro sargento da Polícia Militar, José Luís Duarte, de 44 anos, em Duque de Caxias. Os agentes realizaram na manhã de ontem buscas pela localidade conhecida como Campina Nova, na tentativa de localizar e prender os suspeitos do crime. Jota, como era conhecido e estava afastado do trabalho pelo setor de psiquiatria, foi assassinado a tiros na tarde do último domingo (27).
Segundo o delegado responsável pelo caso, Brenno Carnevale, Jota estava almoçando com familiares quando recebeu uma ligação, que o fez deixar o ambiente familiar. “Ele recebeu um telefonema que o atraiu para o local do homicídio,que fica no bairro do Barro Branco, onde foi surpreendido e assassinado”, contou Carnevale. Ainda segundo o delegado, as informações sobre o caso ainda estão sendo apuradas. “Estão falando muita coisa na internet, temos que apurar o que é verdade e o que é mentira ainda”, complementou.
Para o delegado, o crime foi uma execução, entretanto a especializada não descarta nenhuma linha de investigação e busca descobrir a motivação do homicídio . “Ele foi encontrado sem vida dentro do veículo que conduzia. Nesse início de trabalho não descartamos nenhum motivo para esse crime, na certeza que todas as linhas serão devidamente apuradas”, declarou Brenno. “A Polícia Civil já começou os trabalhos de investigação. Já estamos a procura de testemunhas que possam contribuir na elucidação do caso”, contou.
O último trabalho do policial Jota teria sido no Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio. Pela internet, uma página do Facebook relata que homens encapuzados a bordo de um veículo Volkswagen Fox preto efetuaram os disparos contra a vítima. “Estamos recebendo muitas informações. Nosso trabalho está apenas começando e vamos apurar para que os autores sejam penalizados”, finalizou Brenno Carnevale.
Por: Gabriele Souza (gabriele.souza@jornalhoje.inf.br)
