Policial reformado é executado em São João de Meriti

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Max Alexandre é o 61º policial assassinado no estado em 2016
Max Alexandre é o 61º policial assassinado no estado em 2016

Mais um policial militar é morto do estado e entra para as estatísticas como o 61º policial executado este ano no Rio de Janeiro somente em 2016. O major reformado Max Alexandre Geraldo de Sousa, de 40 anos, foi morto na madrugada de ontem, durante uma tentativa de assalto na Rua José Carlos Vieira, no bairro Jardim Paraíso, em São João de Meriti. O PM estava em seu carro, um Santa Fé preto, com placa do Rio de Janeiro, que não apresentava nenhuma marca de sangue.
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando o caso. De acordo com policiais, cápsulas de pistola 9mm e de fuzil Ak 47 foram encontradas na cena do crime. A vítima foi socorrida e levada para o PAM Meriti, em Vilar dos Teles, aonde chegou ainda com vida, mas não resistiu e morreu.
Durante a perícia datiloscópica no veículo, mais de 30 digitais foram encontradas. Todas serão analisadas para se chegar à identidade de possíveis autores do crime. Além disso, peritos vasculharam o carro e encontraram somente uma marca de tiro próximo a porta do carona, que pode ter sido utilizada para abrir o automóvel.

Bandidos bateram com o carro da vítima enquanto tentavam fugir Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Bandidos bateram com o carro da vítima enquanto tentavam fugir
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Segundo informações de parentes da vítima, Max morava em Santo Antônio de Pádua, no Norte Fluminense, com a esposa e uma filha de três anos. Ele deixa outros dois filhos, um de 23 e outra de 14 anos. Ele estava na Baixada Fluminense para ir a uma festa de família em Belford Roxo. Pouco antes de ser executado, o PM deixou um primo no bairro Jardim Paraíso e voltava para Vilar dos Teles quando foi abordado pelos bandidos. Policiais acreditam que ele foi retirado do carro durante um assalto e foi executado após os criminosos descobrirem que a vítima se tratava de um PM.
Max Alexandre chegou a ser chefe de gabinete na gestão passada do atual prefeito de Santo Antônio de Pádua, Josias Quintal, ex-secretário estadual de Segurança Pública do Rio. Atualmente tinha um escritório de advocacia na mesma cidade.

Parentes criticam falta de segurança

Parentes do major Max Alexandre Geraldo criticaram a falta de segurança pública no Rio de Janeiro. “É uma vergonha o que estamos vivendo no nosso estado. Está tudo largado. Mais um para as estatísticas. Todo mundo preocupado com a Olimpíada e a segurança pública do estado abandonada. Você roda São João de Meriti todo e não vê policiamento ostensivo”, lamentou o advogado Genilson Costa Freire, de 35 anos, primo da vítima.

O aposentado Germano Geraldo Freire, 71, tio da vítima, disse que o policial reformado não andava armado. “Eles levaram todos os pertences dele e tentaram levar o carro, mas não conseguiram porque tem segredo. É muito triste o que estamos vivendo. A bandidagem está mais fortemente armada a cada dia. A pessoa sai para se divertir em família e acontece uma tragédia dessas. Sair à noite na Baixada é suicídio, ainda mais quando não se conhece o lugar”, lamentou.

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