
Os dois vereadores foram citados no inquérito que culminou na Operação Intocáveis, realizada em setembro do ano passado. Os mandados contra eles foram expedidos pela seção criminal do Tribunal de Justiça.

Na época da operação, os vereadores não tiveram prisão decretada, mas foram temporariamente afastados de suas funções. Há indícios que os dois recebiam mensalmente, cada um, valores entre R$ 50 mil e R$ 80 mil para que as contas da Prefeitura de Guapimirim fossem alvo de investigação pela Câmara. Em setembro, além de outros vereadores, foi detido o prefeito da cidade, Júnior do Posto. “A prisão deles é importante para o desenvolvimento do processo na Justiça. A sociedade merecia essa resposta”, disse o delegado titular da Draco, Alexandre Capote.