Quatro PMs são alvo de criminosos

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Tenente do Batalhão de Choque Márcio Ávila Rocha
Tenente do Batalhão de Choque Márcio Ávila Rocha

A violência contra policiais militares continua a revoltar a corporação com o ataque de mais quatro PMs. Dois deles foram baleados e seguem internados. Os outros dois não resistiram e morreram. As vítimas fatais são o tenente do Batalhão de Choque Márcio Ávila Rocha, de 30 anos, e o terceiro-sargento do Grupamento Aero-Marítimo (GAM) Eduardo Araújo de Souza, de 37.
Márcio Ávila Rocha foi assassinado com sete tiros durante um assalto na Rua Gonzaga Bastos, Tijuca, Zona Norte do Rio, na noite desta terça-feira. Segundo Paulo Roberto Pires, pai do policial, ele estava dando uma volta com a moto que havia acabado de comprar e fazia um teste para saber como ela estava e não voltou mais.

Terceiro sargento do Grupamento Aero-Marítimo Eduardo Araújo de Souza
Terceiro sargento do Grupamento Aero-Marítimo Eduardo Araújo de Souza

O PM trocou tiros com a dupla, mas foi atingido por três balas e não resistiu aos ferimentos. Os ladrões conseguiram fugir com a moto da vítima. O tenente chegou a ser socorrido com vida, mas morreu antes de chegar ao hospital. “A PM perde um soldado exemplar e eu perco um bom filho. É difícil demais falar neste momento. É muita, muita dor. Não consigo nem falar direito”, desabafou o pai da vítima.
Eduardo Araújo de Souza foi baleado numa tentativa de assalto na Cidade Alta, na Zona Norte da cidade, por volta das 6h de ontem. Ele passava pela Avenida Brasil, a caminho do trabalho, quando teve o carro interceptado por um homem armado. No momento da ação Eduardo estava acompanhado de seu companheiro de farda, que reagiu e disparou contra o bandido e conseguiu acertá-lo. O PM ainda foi levado para o Hospital estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito está internado na mesma unidade.
Além do soldado, estava no carro também a esposa do sargento Eduardo. Segundo colegas de farda, ele deixaria a mulher num ponto de ônibus antes de seguir para o quartel do GAM, que fica em Niterói. A viúva foi encaminhada para a Divisão de Homicídios (DH), que investiga a morte do sargento e do tenente. Eduardo estava na PM havia 15 anos.

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