Responsável por morte de desafeto é preso

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O corpo de Renato foi encontrado em janeiro no viaduto Oscar Brito, em Campo Grande
O corpo de Renato foi encontrado em janeiro no viaduto Oscar Brito, em Campo Grande

Policiais Civis do setor de Busca de Paradeiros, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), realizaram uma operação na manhã de sexta-feira (29), nas comunidades Dom Bosco e Grão Pará, em Nova Iguaçu. A ação contou com o apoio da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e tinha como objetivo principal cumprir mandados de prisão e de apreensão contra traficantes da região e acusados de cometer homicídios.
Durantes as buscas nas comunidades citadas, os agentes conseguiram localizar Nilton da Silva Iglesias, de 33 anos, acusado de ser o responsável pela morte de Renato Silva dos Santos, no dia 8 de janeiro. O corpo da vítima foi encontrado somente no dia 16 do mesmo mês, no viaduto Oscar Brito, em Campo Grande, sobre a Avenida Brasil, que liga Nova Iguaçu a Zona Oeste do Rio de Janeiro. Nilton responderá por homicídio qualificado.
Segundo as investigações, Rodrigo Cabral Gomes, conhecido como Velho, Gilvan Ferreira da Silva, o Pará, e Carlos Fagner de Souza Pinto, vulgo Papagaio, foram os executantes do crime e já se encontram presos por outros casos.
O desaparecimento de Renato foi registrado na 56ª DP (Comendador Soares) como sequestro ou cárcere privado, ocorrido na Avenida Abílio Augusto Távora, no bairro Marapicu, Dom Bosco, em Nova Iguaçu, e depois de alguns dias o caso foi encaminhado para o Setor de Busca de Paradeiros da DHBF, que realizou diversas diligências, até chegar a autoria dos acusados deste crime.

Ciúmes e desentendimento

O crime teria acontecido por conta de uma discussão entre Nilton e Renato, namorado de sua ex-companheira. Segundo informações, Nilton foi à casa da mulher, em Dom Bosco, e deu início à confusão. Ao ouvirem o bate boca, traficantes da região questionaram o motivo da briga e Nilton disse que Renato era miliciano e que morava no bairro Paciência, em Campo Grande. Segundo testemunhas, depois desse dia, Renato não foi mais visto. Ele estava com uma motocicleta Honda CB 300 vermelha, que também não foi encontrada.
Renato era morador do bairro Cosmos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e, de acordo com informações, teria ido à Nova Iguaçu encontrar a namorada quando foi abordado pelo ex-companheiro dela, que seria ex-presidiário. Há indícios de que Renato tenha ficado enterrado em algum cemitério clandestino e que seu corpo tenha sido desenterrado e levado até o viaduto para evitar que a polícia continuasse as buscas nas comunidades que margeiam a Avenida Abílio Augusto Távora (antiga Estrada de Madureira).
De acordo com os policiais, “a motivação para o crime foi a simples desconfiança dos criminosos em acreditarem na possibilidade da vítima pertencer a um grupo de milicianos que atuaria na localidade conhecida como Paciência, em Campo Grande”. Por conta disso, Nilton teve o papel motivador do crime ao dizer tal informação que não foi confirmada durante nenhuma das diligências, constatado somente que Renato trabalhava como motorista de ambulância.

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