Servidores de Mesquita passam aperto no Natal

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Diversas ruas do município estão tomadas por sujeira desde o início da greve dos trabalhares da coleta de lixo
Fotos: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

O fim de ano não está sendo como o esperado para milhares de servidores públicos e também funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços à Prefeitura de Mesquita. Ontem, mais uma vez, trabalhadores da varrição e coleta de lixo do município protestaram contra o prefeito Gelsinho Guerreiro (PRB). Segundo a categoria, os salários estão atrasados desde outubro, quando o atual prefeito perdeu a reeleição.
Um dos membros da equipe da varrição de Mesquita, João Batista de Souza conta que ele e os colegas de trabalho passaram necessidade no último fim de semana. “Passamos o Natal com dificuldade, sem ter o que comer e sem poder dar um presente aos nossos filhos”, lamenta.

João Batista de Souza diz que não teve o que comer no Natal
Fotos: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Segundo João, até antes da eleição de outubro a perspectiva era de um bom fim de ano, com dinheiro no bolso, mas os salários não são pagos há três meses. Na semana passada o prefeito Gelsinho Guerreiro emitiu nota afirmando que os vencimentos estão em dia e que os funcionários não estão trabalhando por temerem retaliações vindas do prefeito eleito, Jorge Miranda (PSDB).
“Ele falou que nosso pagamento está em dia. Além de ser incompetente é mentiroso. Vamos voltar a trabalhar no dia 2 de janeiro, pois será já sob o comando do novo prefeito. E nós estamos acreditando ele vai ter hombridade para responder pelo nosso pagamento”, disse o funcionário, depositando esperança em Miranda.

Ruas da cidade seguem tomadas por lixo

Sidney Silva Soares, 50 anos, deposita esperança no prefeito eleito Jorge Miranda

Enquanto o ano novo não chega, quem sobre é a população. Desde que Gelsinho Guerreiro desapareceu da prefeitura de Mesquita os salários dos servidores públicos e trabalhadores das empresas terceirizadas que prestam serviços ao município estão atrasados. A falta de pagamento acarretou numa série de protestos dos trabalhadores e também na paralisação da coleta de lixo.
Muitas ruas da cidade estão tomadas pela sujeira, pondo em risco a saúde dos moradores. “Estamos sendo obrigados a jogar o lixo na rua, mesmo sem ser recolhido. Não temos o que fazer. Espero que o novo prefeito faça um bom trabalho e conserte a cidade que o Gelsinho só fez destruir”, desabafou o bombeiro hidráulico Sidney Silva Soares, 50 anos, morador da Rua Aloísio Pinto de Barros, no Centro de Mesquita.

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