Detidos: Alex e Deividy, ambos de 18 anos
Foto: Erick Bello/Jornal de hoje
A justiça está começando a ser feita no caso da morte de jovem Yuri Matheus Amaral, de 17 anos, que foi espancado na saída de uma festa no sítio do Nonot, no bairro Ponto Chic, em Nova Iguaçu e morreu após três dias de internação no Hospital da Posse. A resposta para este caso veio na última quinta-feira, quando agentes da 58ª DP (Posse) cumpriram o mandado de prisão contra Alex Santos do Carmo e Deividy Vieira do Nascimento, ambos de 18 anos, apontados como dois dos responsáveis pelo crime.
A prisão foi feita em cumprimento ao mandado de prisão temporária, expedido pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu. Eles responderão por homicídio qualificado – artigo 121 § 2º, incs. II e IV, do CP.
De acordo com os policiais, para chegar até os acusados, foi preciso ouvir muitas testemunhas e suspeitos na participação das agressões que culminaram na morte do adolescente. Disseram ainda que os agentes analisaram as imagens de câmeras de segurança de casas vizinhas ao Sítio do Nonot, que fica na Rua João Ferreira Pinto.
A investigação da distrital chegou à conclusão que a briga foi decorrente do enfrentamento de grupos rivais dos bairros Ponto Chic e Cerâmica, ambos em Nova Iguaçu, deflagrado após discussão durante a festa. Os agentes informaram que as investigações continuarão até que todos os acusados sejam responsabilizados.
Relembre o caso

Foto: Erick Bello/Jornal de hoje
A morte de Yuri aconteceu na madrugada do dia 7 de março deste ano, após uma briga generalizada na saída de uma festa conhecida como ‘Tropa das Novinhas’, no Sítio do Nonot, no bairro Ponto Chic. Na ocasião, dezenas de jovens agrediram o adolescente.
Yuri foi levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse, mas não resistiu e morreu após três dias de internação no Centro de Terapia Intensiva (CTI). De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o adolescente foi submetido à tomografia e acompanhado por um neurocirurgião, passou por um cirúrgico para drenagem de hematomas e ficou internado no CTI em estado grave, mas não resistiu e morreu após sofrer parada cardiorrespiratória.
Na época do crime, Amanda Rafaela Alves de Amaral, 22 anos, irmã de Yuri, desejou que a justiça fosse feita através das investigações. “Eles agiram na covardia. Queremos justiça. Era uma pessoa do bem e nunca fez nada de errado. Nem passagem pela polícia tinha”, disse inconformada.