Foto: Ivan Teixeira
O horário de verão termina a meia noite desse domingo (21). Com isso, os relógios devem ser atrasados em uma hora, voltando ao horário original.A iniciativa foi criada em 1784 nos Estados Unidos e segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período quando mais pessoas, empresas e indústrias estão utilizando a energia elétrica. Mas nem todo mundo gosta dessa mudança anual.
A economia de energia acontece porque a parcela de carga de iluminação passa a ser acionada mais tarde do que normalmente o seria por conta do adiantamento do horário. Para a professora Ana Lucia Gomes, 50 anos, o adiantamento do relógio não é agradável. “Eu não gosto porque por morar em Mesquita e dar aula no Riachuelo, quando saio de casa para trabalhar ainda está escuro, o que me deixa com medo”, contou a professora.
Já para o administrador Ronaldo Farias, 46 anos, o adiantamento do relógio é bom para o seu trabalho. “Durante o horário de verão conseguimos reduzir custos das empresas. Eu acho ótimo esse horário, ainda mais porque chego em casa quando ainda é dia”, disse Ronaldo.
No Brasil, o horário de verão está em sua 40ª edição. Foi adotado pela primera vez no governo de Getúlio Vargas. “A estimativa de ganhos com a adoção do horário de verão supera o patamar de R$ 4 bilhões por ano, que representa o valor do custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.250 MW no parque gerador nacional, um valor certamente muito expressivo”, informou o Ministério de Minas e Energia em outubro de 2015.
Ainda segundo o ministério, nos últimos dez anos, o horário diferenciado em parte do país durante o verão tem possibilitado uma redução média de 4,6% na demanda por energia no horário de pico. Pela legislação, ele vigora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sendo nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
