Tribunal do tráfico decepa mãos de rival Belford Roxo

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Um bandido conhecido apenas como “cabeça”, teve as mãos decepadas pelo grupo rival antes de ser executado a tiros. Esse é mais um capítulo da guerra do tráfico de drogas no município de Belford Roxo. Grupos rivais tentam ampliar seus domínios invadindo a região de outras facções, com a objetivo de tomar os pontos de vendas de drogas. Em caso de captura, a vítima é levada para uma espécie de “Tribunal do Tráfico” e executado aos olhos de moradores, com requintes de crueldade, como prova de poder de fogo.
A disputa tem sido sangrenta e muitas cabeças já rolaram, literalmente, pelas comunidades. Na última quinzena, por exemplo, um traficante foi capturado pela facção rival e levado para a comunidade que pretendia invadir. Este fora espancado diante dos moradores, enquanto o bando fazia festa e gritava em volta da vítima. Para finalizar, arrancaram a cabeça do traficante a golpes de picareta, sob gritos de comemoração, risos e gargalhadas, enquanto gravavam a cena, publicada posteriormente nas redes sociais. Em seguida, um deles ergueu a cabeça da vítima como um troféu e circulou pelas ruas da comunidade, para mostrar o poder sanguinário da facção.
Na disputa de pontos de venda de drogas no morro da Caixa D’água, neste final de semana, moradores de Belford Roxo ficaram em estado de pânico diante de mais um ato de barbaridade: o traficante rival, apanhado pelos adversários, teve as mãos decepadas ainda vivo e depois fora executado cum uma chuva de tiros na cabeça.
De acordo com o que moradores postarem nas redes sociais, bandidos com armas de grosso calibre tentaram invadir a comunidade, estabelecendo um grande tiroteio, que varou a madrugada, no último final de semana. Foi nesse confronto, que o homem conhecido como “cabeça”, que integrava o grupo que tentava invadir a Caixa D’água, foi capturado pelos rivais, iniciando a execução com requintes de crueldade.
A população de Belford Roxo está ficando apavorado com a frequência dos tiroteios entre facções, na disputa pelo domínio de pontos de vendas de drogas, e muitos estão colocando seus imóveis á venda a preços baixos. Outros reclamam que não conseguem um bom imóvel no padrão do seu, por valor semelhante, em outras regiões. O caso da Caixa D’Água é mais um que está sendo investigado por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

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