Alexandre, Fabiana e Rubens teriam matado João Carlos a facadas
Fotos: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Três meses após o desaparecimento de um homem no bairro Vila de Cava, em Nova Iguaçu, familiares começam a ver a justiça sendo feita. Na segunda-feira (13), policiais da equipe de Descoberta de Paradeiros da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam três suspeitos de participação no assassinato de João Carlos Tavares Moura, de 50 anos, no dia 12 de março.
Segundo as investigações, os autores do crime são os donos do bar frequentado pela vítima, em Vila de Cava. Eles foram identificados como Rubenil Arariba Santana, de 60 anos, conhecido como Rubens, sua esposa Fabiana Rezende Dutra, 37; e um amigo do casal, Alexandre Alves, 37, conhecido como Keka.
De acordo com o policial civil Luiz Ernesto, as investigações levam a crer que a vítima costuma frequentar o bar do casal e teria causado uma confusão ao ‘passar a mão’ em Fabiana e na mãe de Rubens, o que teria motivado a dar um sumiço nele. Ainda segundo o agente, o casal contou com a ajuda de Alexandre para matar o cliente com golpes de faca. Em depoimento, o trio se contradiz a todo instante e troca acusações. A polícia ainda não sabe qual deles teria esfaqueado João Carlos.
Eles foram presos através de mandado de prisão após solicitação da DHBF. O corpo da vítima ainda não foi encontrado.
Família procurou João Carlos em postos e hospitais

João Carlos Tavares Moura, de 50 anos está desaparecido desde o dia 12 de março, quando foi visto pela última vez em um bar de Vila de Cava, Nova Iguaçu. Na ocasião, ele teria se envolvido em uma confusão ao ‘passar a mão’ na mãe e na esposa do dono do bar. Este é apontado como o motivo que teria levado o casal, com a ajuda de um amigo, a esfaquear o cliente.
Segundo familiares, um conhecido disse que João Carlos poderia ser encontrado no Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, o Hospital do Joca, em Belford Roxo, onde teria buscado atendimento. Porém, para os familiares a unidade informou que não há registro de entrada deste paciente.
De acordo com a família da vítima, ele morava sozinho na Rua Helena, no mesmo bairro onde desapareceu. Na ocasião do sumiço, João Carlos foi procurado em diversos postos de saúde da redondeza, no Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse), Hospital do Joca, em Belford Roxo, na UPA do Bairro Botafogo (Nova Iguaçu) e em outros lugares que foram citados por conhecidos como possível paradeiro.