Quem matou?
Foi divulgado nesta sexta-feira, pelo Portal dos Procurados, um cartaz de “Quem Matou?” para ajudar a Delegacia de Homicídios de Baixada Fluminense (DHBF) a conseguir informações que possam esclarecer o assassinato do PM Alessandro Galdino Marques, de 35 anos, lotado no 16º BPM (Olaria). O policial é o 115º policial militar morto esse ano no Rio e atuava há 20 anos na Corporação. O PM foi assassinado na noite de quinta-feira após uma tentativa de assalto em Nova Iguaçu. Ele estava em um posto de gasolina, localizado na Rodovia Presidente Dutra, quando criminosos anunciaram o assalto. O sargento reagiu e houve troca de tiros com os bandidos. Ele foi atingido na altura do peito e na nuca. O PM foi levado para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos. Os criminosos conseguiram fugir do local logo após atingirem o policial e levaram o carro do agente. A Delegacia de Homicídios da Baixada foi acionada e está investigando o caso e procurando imagens de câmeras de segurança para identificar o responsável pelo crime. A recompensa oferecida por informações que levem aos envolvidos é de R$ 5 mil e podem ser feitas através do WhatsApp ou Telegram Portal do Procurados (21) 96802-1650; pelo facebook/inbox https://www.facebook.com/procurados.org/; pelo atendimento do Disque- Denúncia (21) 92102253-1177 ou pelo aplicativo para celular do Disque Denúncia. O anonimato é garantido e todas as informações serão encaminhadas para a DHBF.
Assistência para família de PM’s
A Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI) coloca à disposição da família do coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do 3º BPM (Méier) morto na última semana, auxílio jurídico e psicossocial. A SEDHMI se solidariza com a dor da família de cada policial militar que perde a vida agindo no dever legal, e até mesmo em dias de folga, simplesmente pelo fato de ser um agente da lei. “Nada mais justo do que oferecer auxílio aos parentes destes policiais que exerceram plenamente sua função de nos proteger. Em setembro deste ano recebemos dezenas de familiares de policiais assassinados que se foram deixando pais, mães, irmãos e filhos. O auxílio psicossocial é fundamental para que estas pessoas possam superar suas dores e seguir em frente”, diz o Secretário de Direitos Humanos, Átila Alexandre Nunes.
Nos últimos dois meses a Secretaria atendeu cerca de vinte mães e companheiras de agentes mortos. Uma das principais dificuldades enfrentadas por elas é no momento de solicitar a pensão para os filhos e o reconhecimento da paternidade das crianças. Para garantir os direitos dos familiares dos agentes a SEDHMI agiliza os processos de documentação, além de oferecer assistência jurídica e psicológica. Através do telefone (21) 2334 9551 é possível entrar em contato com a Secretaria de Direitos Humanos e solicitar auxílio. A Central telefônica funciona de segunda a sexta-feira das 10h às 16h.
Internada em estado grave
Patrícia de Souza, 35 anos, esposa do policial civil Hector Medina, de 39 anos, continua internada em estado grave no Hospital Municipal Salgado Filho. O agente recebeu alta na noite de quinta-feira, horas após ele e a mulher serem baleados em uma tentativa de assalto no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio. Hector conduzia o carro quando o casal foi abordado por cinco criminosos armados com pistolas na Rua 2 de Fevereiro, altura do acesso à Linha Amarela. Segundo a Polícia Civil, o carro onde estavam se mexeu um pouco no momento da ação, assustando os assaltantes e eles acabaram abrindo fogo. O agente foi atingido de raspão na cabeça e sua esposa com dois tiros nas costas. Eles foram levados para o Hospital Municipal Salgado Filho. Agentes da 24ª DP (Piedade) apuraram as circunstâncias do caso e estão tentando localizar e prender os autores do crime.
