Suspeito de milícia preso em Caxias
Um homem foi preso na última quinta-feira por policiais da 59ªDP (Duque de Caxias) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) em um imóvel localizado na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Nilton Alves Soares da Silva, conhecido como Gordinho ou Super Choque, tinha mandados de prisão pelos crimes de constituição de milícia privada e homicídio. Nilton foi um dos alvos da operação Gás Over, deflagrada em outubro deste ano pela Draco e a DHBF, com o objetivo de dar cumprimento a 11 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão contra um grupo de milicianos que atua na Vila Urussaí, em Saracuruna, em Duque de Caxias. Ele também é um dos acusados da prática do duplo homicídio, cometido em plena luz do dia, contra Inácio Fonseca de Fontes e Bruno da Silva Braz. O crime ocorreu depois que pelo menos quatro criminosos saíram de um Meriva branco, no dia 11 de setembro, na Rua Coronel Silva Barros. Inácio e Bruno, segundo as investigações da DHBF, eram dois pedreiros que faziam um favor para entregar os botijões de gás em uma loja da região.
A milícia que atuava no local vendia os botijões por R$ 65. Os suspeitos, que aparecem nas imagens de câmeras de monitoramento da região, foram em direção ao carro que as duas vítimas usavam para entregar os botijões. Primeiro, um deles foi morto dentro do veículo. Em seguida, o outro é morto ao ser alvejado por tiros dentro da loja onde faria a entrega. Eles são suspeitos de atuar na venda ilegal de gás, explorar uma central clandestina de distribuição de TV a cabo, fazer empréstimos de dinheiro a juros abusivos e de furto de combustível, cujo desvio seria feito diretamente na tubulação de óleo da Petrobras. A 59ªDP (Duque de Caxias) pede que cidadãos denunciem ações criminosas que ocorram em suas regiões a partir do WhatsApp da delegacia 21 99817-0306.
Agentes de segurança
Os familiares de agentes de segurança do estado do Rio de Janeiro mortos em serviço receberão o pagamento de pensões com rapidez. Essa é a finalidade da lei sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada ontem (10) no Diário Oficial. Uma das principais determinações da medida é que os documentos necessários para o requerimento do benefício – como o exame cadavérico e registro de ocorrência – sejam enviados pela polícia diretamente ao órgão responsável pela pensão. Atualmente, os parentes do agente são responsáveis por obter os documentos. Segundo a deputada estadual Martha Rocha, coautora do projeto, “a intenção é diminuir o sofrimento das famílias que, na maioria das vezes, enfrentam uma enorme burocracia, aumentando ainda mais a dor da perda”. A medida vale para policiais civis e militares, bombeiros militares, agentes penitenciários da Secretaria dos Agentes Penitenciários (Seap) e do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase).