Manifestação em São Gonçalo
Manifestantes protestaram na manhã de ontem, contra um ataque que deixou sete mortos e seis feridos em um baile funk, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. O tiroteio ocorreu durante incursão da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio do Exército, na comunidade na madrugada de sábado. Com faixas e cartazes, o grupo chegou a interditar uma pista da BR-101, na altura do município, entre 10h30 e 11h10. No domingo, o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público (Gaesp/MPRJ) solicitou à Polícia Civil um relatório sobre a operação no Complexo do Salgueiro. Segundo o MP, o chefe de Operações da corporação, Fernando Albuquerque, se comprometeu a entregá-lo ainda ontem. Familiares de dois homens enterrados no Cemitério do Pacheco Marcelo da Silva Vaz, 31, e Márcio Melani Sabino, 21, classificaram a ação como “terrorista” e “uma carnificina”. De acordo com eles, policiais encapuzados chegaram atirando contra os presentes no baile e não teria havido confronto. A Polícia Civil afirma que houve resistência armada de criminosos.
Susto em Nova Iguaçu
Uma obra noturna da Cedae quase provocou um grave acidente em Nova Iguaçu. Uma equipe da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro escavava o asfalto na esquina da Rua Humberto Gentil Barone com a Rua Bento Vasconcelos quando atingiu uma tubulação da CEG (Companhia Estadual de Gás). O incidente ocorreu por volta das 23h da última sexta-feira (10).
Com o rompimento da tubulação o Corpo de Bombeiros foi acionado e moradores de casas e apartamentos próximos ao local precisaram deixar seus lares às pressas, devido ao risco de explosão. Um cadeirante precisou de ajudar para deixar o local. O problema só foi solucionado por volta das 3h da madrugada, quando os moradores finalmente puderam voltar para suas casas.
Casamento para PM’s
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos, viabilizará junto aos órgãos competentes a concessão da gratuidade para a realização de casamentos de policiais militares. Até o momento, 40 casais manifestaram interesse em oficializar a união. A previsão é de que a cerimônia aconteça no início do ano que vem, em local ainda a ser definido. Os casamentos são frutos de uma parceria realizada entre a secretaria e o movimento Esposas e Familiares, Somos Todos Sangue Azul, formado por mulheres e parentes de policiais militares. A oficialização da união é uma das demandas do grupo para resguardar os direitos das esposas e dos filhos de policiais militares. Atualmente, muitas viúvas de policiais militares mortos enfrentam dificuldades para realizar o reconhecimento de paternidade das crianças e da união estável, necessário para que recebam o benefício da pensão. A pasta atua ainda na viabilização do reconhecimento de paternidade dos filhos de policiais mortos.
Informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2334 5540.
