
Gestores, profissionais de saúde, estudantes e a sociedade civil se reuniram ontem, no auditório da Universidade Iguaçu (Unig), durante a X Conferência Municipal de Saúde da cidade. Com o tema “Saúde Pública de qualidade para cuidar bem das pessoas”, os participantes debateram a situação da saúde no município e no estado, pontuaram os avanços e apontaram as necessidades para maior desenvolvimento da área.
O secretário municipal de Saúde Luiz Antônio Teixeira Júnior compôs a mesa de abertura e destacou que em 2014 Nova Iguaçu realizou 18 mil internações recebendo R$ 6 mil por cada uma delas, enquanto os dez hospitais federais, que funcionam no Rio de Janeiro realizaram juntos 61 mil, com o custo de R$ 50 mil por cada internação. Ele também falou sobre a reabertura do antigo Hospital Iguaçu.
“Travamos uma batalha judicial com a antiga mantenedora do hospital e finalmente conseguimos a posse do prédio. Em aproximadamente 60 dias abriremos uma licitação para as obras da unidade, onde vai funcionar o Hospital da Cidade de Nova Iguaçu e nosso Centro de Imagens”, anunciou Luiz Antônio.
Joé Sestello, diretor do Hospital da Posse, apresentou os indicadores da unidade e destacou as dificuldades da maior emergência da Baixada Fluminense. “Em 2012, o HGNI realizou 77 mil atendimentos, em 2014 foram 144 mil, hoje contamos 360 leitos para atender uma população de três milhões de pacientes. Nova Iguaçu tem feito o dever de casa, mas infelizmente essa conta não fecha porque estamos assumindo a responsabilidade dos municípios vizinhos, que em vez de abrir, fecham leitos”, disse.
O secretário de Estado de Saúde Felipe Peixoto afirmou que a saúde da Baixada é uma das prioridades e prometeu desafogar o Hospital Geral de Nova Iguaçu. “Sabemos da sobrecarga do Hospital da Posse e para desafogar a unidade, vamos construir o Hospital Geral da Baixada, onde funcionava a antiga Inega. Além disso, vamos abrir o Hospital de Cardiologia de Queimados”, afirmou.