Zumba vira remédio para depressão

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O projeto "Movimento É Vida" oferece aulas gratuitas de Zumba há cerca de cinco meses  Foto: Assimp Meriti/Luiz Alberto
O projeto “Movimento É Vida” oferece aulas gratuitas de Zumba há cerca de cinco meses
Foto: Assimp Meriti/Luiz Alberto

A zumba tem feito as meritienses mexerem o corpo, perderem peso e se livrarem de diversas doenças, entre elas a depressão. Com apoio da Subsecretaria Municipal da Melhor Idade e desenvolvido pelo professor de Educação Física Reginaldo Lacerda, o projeto “Movimento É Vida” oferece há quase cinco meses aulas gratuitas do estilo que agrupa ginástica e dança a mais de 300 mulheres, no Jardim Meriti, em São João de Meriti.
Ana Cristina, 39 anos, é uma das alunas que encontraram na aula de zumba motivos para voltar a sorrir. Ela conheceu a dança por intermédio de uma amiga, mas relutou até decidir frequentar as aulas. “Logo pensei que um monte de gente ficaria me olhando e eu tinha vergonha. Mas, um dia, levantei cedo e decidi ir apenas com a intenção de assistir. Eu acabei fazendo a aula no mesmo dia. Inicialmente, tinha a intenção de cuidar da saúde e levantar a autoestima, uma vez que eu me sentia feia e ficava para baixo por estar gordinha”, relara Ana, que agora não deixa de frequentar as aulas de zumba e convenceu uma amiga a seguir seus passos.
Moradora do Jardim Meriti, com as aulas de zumba e dieta equilibrada, Ana já conseguiu emagrecer 22 quilos. Ela, que sofria de depressão, conseguiu a cura para a doença sem precisar tomar remédios. “Meu filho é paciente renal crônico. Devido ao seu problema de saúde, ele teve que ficar internado. Depois que ele passou por todo o processo no hospital, eu acabei entrando em depressão. A zumba conseguiu me curar, levantou minha autoestima. Aqui, a gente faz amigos, é um ajudando o outro. Independente da forma como você esteja, são mulheres ajudando mulheres a cuidar da saúde e a ter uma melhor qualidade de vida. A gente está sempre incentivando as pessoas a virem, a fazerem as aulas”, frisa.
Amiga da Ana, a Camila Cristina, de 29 anos, contou o que mais a motivou a participar do projeto “Movimento É vida”, do professor Reginaldo Lacerda, o Naldo, como é carinhosamente chamado pelas alunas. “Eu quis vir para a zumba porque queria emagrecer. Comecei fazendo corrida e caminhada, porém não me adaptei. Com muita vergonha eu vim, olhei no primeiro dia, gostei e fiquei. Há três meses estou fazendo a aula e, neste período, já emagreci 13 quilos. Continuo na luta para perder mais porque na minha gravidez eu engordei 25 quilos”, diz.

Aulas reúnem mais de 300 mulheres

O professor Reginaldo Lacerda explica que a zumba é aberta a todos os tipos de mulheres. “Para fazer a aula, não é necessário saber dançar bem, já que o seu principal foco é o emagrecimento, a tonificação muscular e a diversão. Tenho recebido muitas mensagens de alunas nas redes sociais, onde elas contam felizes que conseguiram perder quatro, cinco e até seis quilos em um mês. Saber que estou proporcionando essa qualidade de vida para elas é muito gratificante para mim”, afirma.
“Quando começamos com o projeto, tínhamos apenas quatro alunas na sede da subsecretaria da Melhor Idade. Hoje são mais de 300 mulheres. A procura foi tão grande que tive que dividir a aula em dois turnos, um pela manhã e outro à noite”, conta, empolgado.
Segundo Reginaldo, quem tiver interesse em participar das aulas deve comparecer á Praça José de Amorim, a antiga Praça dos Três Poderes, situada em frente à prefeitura, no bairro Jardim Meriti, ou às terças e quintas-feiras, das 20h às 21h, ou às segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 9h. Para a prática, é indicado que a aluna esteja vestida com roupas leves e calçando um tênis confortável.

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