Como reduzir o risco de golpe ao navegar pela internet
Um artifício usado atualmente é a criação de sites falsos com preços abaixo da média do mercado, conseguindo atingir um grande número de vítimas que, após efetuarem o pagamento, não recebem os itens. Por isso, busque a opinião de amigos e familiares que já realizaram qualquer compra na loja virtual, que está oferecendo o produto. Outra opção é procurar na internet opiniões de outros consumidores em sites especializados em tratar reclamações de clientes insatisfeitos com as lojas. Faça uma pesquisa sobre o valor de mercado do produto. Se a oferta for muito inferior ao anunciado por outros sites, desconfie. Antes de efetuar a compra, procure saber o endereço e o telefone do anunciante, ligue para o número de contato informado no site e busque na internet informações sobre o CNPJ da loja.
Evite acessar redes de Wi-Fi desconhecidas, principalmente ao realizar compras on-line, transações bancária ou acessar suas redes sociais. Pode ser que softwares estejam monitorando e capturando todos os dados que transitam por essa rede aberta, tais como senhas, números de cartão de crédito entre outros. Para aumentar sua segurança, instale um antivírus para celulares. Desative o acesso automático às redes sem fio, ativando-as apenas quando entender que é necessário utilizar. Opte por atualizar seu aparelho apenas em uma rede Wi-Fi confiável, ou sua rede 3G.
Atualmente, o e-mail é uma das principais ferramentas utilizadas pelos estelionatários para tentar aplicar golpes na web. Salientamos que os bancos jamais fazem atualização de dados enviando uma mensagem por correio eletrônico ou pedindo por telefone. Por isso, qualquer correspondência virtual suspeita deve ser imediatamente removida, evitando que os criminosos consigam capturar indevidamente suas informações bancárias. Mantenha sempre atualizado o seu software de proteção e antivírus. Ao receber notificações de pagamentos, o indicado é entrar em contato com a empresa solicitante. Desconfie de situações onde é necessário efetuar algum pagamento com a promessa de receber um valor maior.
Uma boa maneira de evitar a instalação de apps maliciosos em seu smartphone é utilizar apenas as lojas oficiais de seu aparelho para efetuar o download. Antes de realizar a instalação do aplicativo, faça uma análise de acordo com número de vezes ele já foi baixado, as qualificações recebidas e os comentários de pessoas que utilizam o serviço, um dos golpes que está crescendo no Brasil é o do boleto falso.
Os estelionatários enviam um documento com os números do código de barras alterado, desviando o pagamento efetuado pelo consumidor para outra conta. Geralmente a pessoa só percebe o ocorrido após receber cartas de empresa de cobrança informando sobre o débito em aberto.
Verifique se os três primeiros números correspondem ao código do banco emissor do documento. Consulte no site da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) cada um deles. Veja se o beneficiado informado na tela corresponde ao fornecedor do produto ou serviço. Se os números não forem iguais, o pagamento não deve ser feito, pois pode ser fraude.
Procon orienta passageiro quanto uso de táxis
O Procon Estadual (PROCON RJ) realizou na última sexta-feira (12), a nova etapa da Operação Bandeira Branca, com o objetivo de orientar os passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional Tom Jobim quanto ao uso de táxis. Na quinta-feira (11), nove agentes que participaram da operação distribuíram cerca de 500 cartilhas explicando as regras de funcionamento do sistema de táxis da cidade do Rio e os direitos dos consumidores.
Também foram esclarecidas dúvidas quanto à cobrança pelas corridas, especialmente para os turistas que estão chegando para o Carnaval. O uso de tabelas no lugar do taxímetro para determinar o valor a ser pago, por exemplo, é permitido pela Prefeitura do Rio nos dois aeroportos (Tom Jobim e Santos Dumont), no Porto e na Rodoviária Novo Rio, mas apenas pelas cooperativas que atuam nestes locais. Nesse caso, é preciso fazer o pagamento antecipado, no guichê da cooperativa, e não ao taxista. O consumidor tem a opção de escolher entre pagar pela tabela ou pelo taxímetro.
Entre outras orientações, a cartilha distribuída pelo Procon Estadual ensina como identificar um motorista de táxi regularizado, além de explicar os horários em que a bandeira 2 pode ser cobrada e as regras para o transporte de bagagem nos táxis.