Lançado em março, com o objetivo de levar às mulheres informações importantes sobre violência doméstica, o Projeto Via Lilás chegou a Nova Iguaçu. Ontem, cidade recebeu dois Totens Lilás, um na Esquina da Cidadania (Rua Dr. Luiz Guimarães, nº 956, Centro) e o outro no Hospital Geral de Nova Iguaçu (Avenida Henrique Duque Estrada Mayer, nº 953, Posse). A iniciativa é da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), por meio da Subsecretaria de Políticas para Mulheres.
Esses computadores são a porta de entrada para o Via Lilás. Com toques na tela dos totens, como se fosse um smartphone, as usuárias destes equipamentos terão conhecimento de leis, de garantia dos direitos da mulher, além de dados sobre a rede de saúde e segurança especializada.
O anonimato, nestas consultas, fica garantido. Basta informar a cidade onde mora e a idade. Com esses dados, o governo terá condições de realizar um mapeamento da situação da rede especializada de atendimento, bem como das necessidades das mulheres, por faixa etária.
Caso tenha interesse, a usuária poderá informar o telefone e receber, por mensagem de texto via celular, informações e dados contidos no totem. Ela terá acesso, quando quiser, a endereços e telefones, por exemplo, de delegacias especializadas e centros de atendimento.
Mais de 40 totens espalhados pelo Rio
O Via Lilás é um projeto financiado pelo Banco Mundial e já instalou 35 totens nas estações da SuperVia e outros seis em estações das Barbas. O investimento chega a R$ 15 milhões. Ele tem duração prevista de um ano, mas o prazo pode ser prorrogado por igual período.
A meta é executar as ações em fases distintas. A primeira delas é a orientação, por meio dos totens. Depois de fazer a consulta e obter informações sobre direitos, as mulheres terão acesso a equipamentos que serão habilitados especialmente para o Via Lilás. São as Casas Lilás, que funcionarão na Pavuna, na Zona Norte do Rio, e em Nova Iguaçu, na Baixada. Lá, haverá cursos de capacitação, atendimentos de saúde e jurídico, além de atividades culturais.
Outra novidade é a criação de creches. Com isso, as mulheres poderão deixar os filhos com conforto e segurança, sem pagar nada pelo serviço, em equipamentos instalados bem perto das estações. Assim, terão condições de se dedicar às atividades propostas pelos centros de acolhimento.