Diversão e Lazer – 07/07

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

O Rappa vai sacudir a Riosampa

Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Lauro Farias, e Xandão Meneses prometem um grande show em Nova Iguaçu

Uma das bandas de maior sucesso no Brasil, O Rappa se apresenta hoje (7), na Riosampa, em Nova Iguaçu. Liderado pelo vocalista Marcelo Falcão, o grupo surgiu no início da década de 1990 e está prestes dar uma pausa nos trabalhos. Recentemente, a banda anunciou que irá fazer shows somente até fevereiro de 2018. A apresentação desta sexta será a última do Rappa na Baixada Fluminense e uma das últimas na região metropolitana do Rio.
“Chegou a hora de dizer que vamos parar e, desta vez, sem previsão de volta”, anunciou a banda, através de seu site oficial, no dia 3 de maio.
O público será brindado com grandes sucessos como ‘Anjos (Pra Quem Tem Fé)’, ‘Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)’, ‘Sentimento’, ‘Uma Vida Só’, ‘Pescador de Ilusões’, além de músicas inéditas que fazem parte do mais recente trabalho da banda, o DVD Acústico Oficina Francisco Brennand.
Os ingressos estão sendo vendidos somente da bilheteria da Riosampa e através do site aloingressos.com.br. A pista (3ºlote) custa R$ 50,00 (meia) e o jirau, localizado atrás do camarote, sai a R$ 80,00 (meia).
A Riosampa fica na Rodovia  Presidente Dutra  km 177 – Nova Iguaçu. Mais informações pelo telefone 3511-8484.

 

Markinho Eficaz se apresenta domingo

O cantor e compositor estará no Jeitão da Baiana neste domingo

O projeto “Debaixo desse angú tem samba”, do cantor e compositor Markinho Eficaz, vai reestrear neste domingo, dia 9, com a participação de vários convidados. Os shows vão acontecer todos os domingos, com início previsto para às 14h, e faz parte do evento que ficou conhecido como Domingueira do Jeitão, no Restaurante Jeitão da Baiana, no Centro de Nova Iguaçu.
“Estaremos cantando novos e antigos sucessos do samba, que já são marca registrada do nosso repertório e aguardamos a presença de todos”, disse

 

Rocinha ganha centro de reciclagem e arte

Programa De Olho no Lixo integra música, moda e sustentabilidade

A comunidade da Rocinha ganhou um local totalmente voltado para o meio ambiente e a cultura. O espaço De Olho no Lixo foi inaugurado em uma área onde antes havia um lixão. A iniciativa é da Secretaria de Estado do Ambiente que vem mobilizando e conscientizando os moradores sobre a importância de preservar o meio ambiente e dar destino certo ao lixo da região.
O Espaço De Olho no Lixo fica próximo à Quadra da Roupa Suja, e abriga uma cooperativa de Reciclagem, a “Rocinha Recicla”, o projeto “Eco Moda” e a escola de possibilidades sonoras – “Funk Verde.
A ideia é incentivar a transformação da cultura do lixo para a cultura do resíduo, com geração de renda, produção artística, comunicação e educação ambiental. É a casa da Cultura e do Meio Ambiente. Foram um ano e quatro meses de transformação. Quem mora na Roupa Suja e no Lajão é testemunha. Um espaço degradado virou um local de meio ambiente, de cultura e de geração de renda e trabalho. O que antes era jogado fora ou ia parar na Praia de São Conrado, agora vai virar emprego e geração de renda. O espaço tem três coisas muito legais, a cooperativa, o Funk Verde, que faz música com todo o material reciclado, e o Eco Moda, que transforma o lixo em moda.
A Cooperativa Rocinha Recicla é formada pelos agentes socioambientais do programa De Olho no Lixo, todos moradores da comunidade. A Rocinha Recicla vai realizar o serviço de coleta e destinação adequada dos resíduos recicláveis gerados pela comunidade.
A cooperativa vai funcionar em um esquema de autogestão. Os cooperados irão planejar e executar Coleta Seletiva na comunidade. Eles vão sensibilizar os moradores, para que façam a separação dos resíduos em suas casas e, só depois disso, passarão de porta em porta coletando regularmente apenas o que for reciclável. O material é levado para um galpão na sede da cooperativa, passando por uma triagem. Depois, será prensado e armazenado no local até o momento da venda. Todo o trabalho será acompanhado por assessores técnicos.
O material que chegar à cooperativa também vai ser reaproveitado durante as oficinas de arte-educação – Eco Moda e Funk Verde – atividades complementares do programa De Olho no Lixo. Instrumentos musicais, roupas e acessórios são criados a partir deste material entregue por moradores e comerciantes.

 

Encontrado esqueleto completo
no Cemitério dos Pretos Novos

Agência Brasil

Após sete meses de escavações, foi encontrado o primeiro esqueleto inteiro no Cemitério dos Pretos Novos, sítio arqueológico descoberto em 1996 na região portuária do Rio de Janeiro. No local, onde hoje funciona o Instituto de Pesquisa e Memória dos Pretos Novos (IPN), eram jogados os corpos dos africanos escravizados que morriam na travessia marítima para o Brasil.
As escavações ocorreram em uma área de 2 metros quadrados (m2) de um dos poços de observação do cemitério. O trabalho foi coordenado pelo arqueólogo Reinaldo Tavares, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os pesquisadores identificaram que a ossada é de uma mulher que morreu com aproximadamente 20 anos, no início do século 19, portanto, há cerca de 200 anos. O esqueleto encontrado no Cemitério dos Pretos Novos recebeu o nome de Josefina Bakhita, em homenagem à primeira santa africana da Igreja Católica.
Tavares explica que o fato de ser uma mulher é surpreendente, pois apenas 9% dos africanos escravizados trazidos para trabalharem no Brasil eram do sexo feminino. Ele destaca que a posição em que ela foi encontrada, entrelaçada a outros restos mortais, comprova a forma desumana com que os africanos eram tratados. Os corpos eram empilhados e queimados sem proteção, cuidado ou respeito. “O indivíduo passa a contar a sua história. Não são somente ossos esparsos e quebrados, como até então havíamos encontrado. Agora estamos encontrando os indivíduos. Isso é muito importante, porque, pela primeira vez, estamos encontrando os africanos que chegaram ao Rio de Janeiro”.

Local foi desativado em 1830 e descoberto em 1996

O cemitério funcionou entre 1769 e 1830, quando foi desativado, e ficou escondido até 1996, quando a proprietária da casa construída sobre ele, Merced Guimarães, encontrou restos mortais durante uma reforma no imóvel. “No início a gente achou que eram pessoas da casa que haviam sido enterradas ali. Aí a gente ficou pensando [no que fazer] e fomos até o Centro Cultural José Bonifácio [municipal, dedicado à preservação da cultura afro-brasileira]. Lá eles falaram que aqui era o antigo cemitério dos escravos”.
A descoberta ocorre às vésperas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciar se o Cais do Valongo, também na região portuária do Rio, por onde se estima que tenham desembarcado no país cerca de 1 milhão de africanos escravizados, receberá o título de Patrimônio Mundial. O anúncio está previsto para ser feito no dia 7 ou 8 de julho. O local já é registrado como sítio arqueológico nacional pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!