F.A.M.A. apresenta Samba Lelê

Parte do processo de pesquisa da 45ª turma módulo Vocacional da Escola Livre F.A.M.A., Samba Lelê é a possível história real de uma linda escrava que despertou a inveja e ciúmes da esposa do dono do Engenho, que numa noite entrou na senzala, quebrou seu pescoço e escondeu seu corpo na floresta. Toda a noite essa mulher cantava a famosa cantiga para outras escravas.
A partir dessa informação, a Escola tratou de forma lúdica a história da escrava, trazendo à tona o assunto da escravidão no Brasil, assim como a cultura africana e a origem do samba. A F.A.M.A. optou por uma linguagem teatral não realista que busca provocar através dos sentidos a percepção do Eu fora do eu.
O espetáculo tem direção de Alexandre Gomes, figurino e caracteziação de Alessandra Fernandes, fotografia de Mariana Gama e preparação musical de Adilson Muniz. O trabalho será exibido ao público nos dias 19, 20, 26 e 27 de agosto. Sextas 20h30 e sábados 20h00.
A Sala de Espetáculos Amir Haddad fica na Av. Getúlio de Moura, 1302 centro de Nova Iguaçu. Os ingressos custam 20,00 (inteira) e 10,00 (meia). Mais informações pelo telefone 3768-9250.
Monteiro Sempre abre exposição ‘Denúncias’ no Complexo de Cultura de Nova Iguaçu

A noite de sexta-feira (12) foi mais do que especial para o artista plástico iguaçuano, Monteiro Sempre, que abriu oficialmente, mais uma de suas exposições, “Denúncias”, no Centro Cultural Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu. O lançamento aconteceu com um coquetel e um sarau de poesia com a curadora da exposição, Elizabete Gomes, poetisa, escritora e responsável pela casa de cultura.
Com mais de 30 anos no mercado, e 40 de profissão, o pintor, escritor, publicitário e produtor, contou com a presença de amigos, familiares, jornalistas e colecionadores. “Acredito em uma sociedade com menos preconceito e mais amor, meus quadros são protestos das mazelas e diferenças sociais do cotidiano”, destacou Monteiro. As escolhas dos temas retratam deficiências, com o quadro “Down Sim. E daí?, a fome, com o quadro “O Pescador”, intolerância religiosa, misérias, racismo, homofobia, violência, entre outros…

O pintor quis homenagear duas grandes colegas de profissão, Bete Sabá e Margô Costa, colocando entre seus quadros duas telas das artistas, que também são da localidade, e com uma vasta experiência.
O olhar do artista contempla cores fortes e vibrantes, usando em sua maioria a técnica do expressionismo, movimento artístico de vanguarda, surgido na Alemanha no inicio do século XX. Segundo o colecionador de suas obras, Ernesto Bittencourt, o trabalho do artista, expressa o verdadeiro, e isso que o encanta e que o faz colecionar. “Tenho mais de 10 (dez) obras do Monteiro em minha casa, e sempre me surpreendo com o que vejo, ele é pra frente e corajoso, já estou de olho em várias aqui”, afirmou.
A Mostra permanecerá aberta a visitação pública até o dia 30 de Agosto, das 9h às 18h na Casa de Cultura Silvio Monteiro, localizado a Rua Getúlio Vargas, 51, Centro – Nova Iguaçu (Rua dos Cartórios), mais informações no telefone 21 2667-2157. Entrada Franca.