Exploração do pré-sal deve aquecer economia do Rio

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Tudo isso graças ao pagamento dos royalties pela exploração do petróleo

O pagamento dos royalties da exploração de petróleo e gás do pré-sal no Rio de Janeiro pode alavancar a economia do estado nas próximas décadas. A Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP) estima que o estado deva receber mais de R$ 65 bilhões com as áreas já contratadas e com as que serão leiloadas até 2019.
Segundo o doutor em Economia Industrial e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, o único caminho de recuperação do Rio de Janeiro é por meio da exploração de gás e petróleo. “Esse é o provável novo ciclo de crescimento da economia fluminense. Do ponto de vista prático, esses leilões vão gerar novos investimentos para o estado, novos empregos e uma dinâmica melhor para a economia regional”, explica.
Os contratos de exploração do pré-sal são de longa duração – 35 anos. A primeira tarefa dos investidores consiste em estudar a existência e a viabilidade dos hidrocarbonetos (gás e petróleo) após a camada de sal, por meio das perfurações de poços nos blocos localizados, em média, a sete quilômetros de profundidade a partir do mar.
“Iniciada a produção, as empresas começam a pagar os royalties. Então, os municípios mais próximos dos campos terão receitas maiores. Quanto maior for o preço do barril do petróleo mais altos serão os royalties recebidos pelo estado. A gente espera que em 2019 o preço do barril chegue a quase US$ 70”, pontua Adriano.
Localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, o município de Niterói é um dos beneficiados com os royalties do petróleo. A partir de 2018, a cidade receberá parte da arrecadação dos campos de Lula e Libra – primeiros blocos a serem explorados na Bacia de Santos.
O prefeito Rodrigo Neves Barreto (PV/RJ), que também preside o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), explica que, como a situação fiscal do município está em ordem, a arrecadação proveniente do petróleo vai gerar uma série de benefícios para a região. “Vamos ter essa janela de oportunidade com o aumento da receita proveniente dos recursos de royalties. Eu acredito que a gente tem tudo para construir um modelo adequado e responsável de gestão desses recursos, uma vez que eles são finitos e extraordinários. Não podemos repetir os erros do passado recente do nosso estado”.
Segundo ele, a boa utilização desses recursos trará benefícios para as futuras gerações. “Não podemos utilizar esses recursos com a despesa de pessoal e com despesas permanentes. Essa janela de oportunidades deve ser utilizada em investimentos de infraestrutura, qualidade urbana, mobilidade. Nosso foco é construir um novo modelo de aplicação dos royalties que pode servir para outras cidades do Brasil”, afirma.
O consórcio reúne 15 municípios do leste fluminense que devem receber a arrecadação de royalties do pré-sal brasileiro, entre eles, Maricá, Saquarema e Itaboraí.

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