O crescimento de 5,9% em novembro do ano passado, frente a novembro de 2016, foi o melhor resultado para os meses de novembro desde os 7,1% de 2013.
Para Isabella, esse resultado mostra que apesar das promoções de novembro estimularem as vendas do comércio, é necessário haver, também, uma conjuntura econômica adequada ao consumo.
“Essas promoções [pela internet, como a Black Friday] ainda estão se firmando no Brasil, as últimas três edições foram as mais fortes, mas a conjuntura não favorecia as vendas”.
Segundo ela, “já em 2017, o poder de consumo aumentou em relação aos três anos anteriores, houve uma queda do desemprego, aumento da renda e redução da inflação, por exemplo. Não é à toa que esse novembro está em um ritmo mais forte”, destacou.
Vendas avançam
Na passagem de outubro para novembro de 2017, na série com ajuste sazonal, o avanço de 0,7% no volume de vendas do comércio varejista refletiu resultados positivos em 24 das 27 Unidades da Federação, com destaque, em termos de magnitude, para os 6,8% de Minas Gerais. Por outro lado, entre os estados com variações negativas frente a outubro, destaca-se Tocantins (-1,8%).
Frente a novembro de 2016, os resultados das vendas no comércio varejista foram positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaques, em termos de magnitude, para Santa Catarina (15,7%), Rio Grande do Sul (14,8%) e Mato Grosso (14,2%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, destacaram-se São Paulo (4,7%) e Minas Gerais (12,6%).
Quanto ao comércio varejista ampliado, 25 das 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas na comparação com o mesmo período de 2016, com destaque, em termos de volume de vendas, para Rio Grande do Sul (20,9%); Santa Catarina (19,4%) e Amazonas (19,1%).
Quanto à participação na taxa do varejo ampliado, destacaram-se São Paulo (6,4%), Rio Grande do Sul (20,9%) e Santa Catarina (19,4%).
