Mercado aumenta estimativa de inflação para 3,5%

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O mercado financeiro aumentou a projeção de inflação para este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,45% para 3,50%. Para 2019, a projeção foi ajustada de 4% para 4,01%.

As estimativas são do Boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), na internet.

Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75% – Marcello Casal jr/Agência Brasil

As expectativas para a inflação estão abaixo da meta que é 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Na última semana, surpreendendo o mercado, o Copom decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano. A decisão interrompeu um ciclo de 12 quedas consecutivas. A taxa Selic, no entanto, permanece no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, há 32 anos.

O comitê avaliou que o “cenário externo tornou-se mais desafiador e apresentou volatilidade [fortes oscilações]”. Essa decisão ocorreu dias depois do país enfrentar uma valorização expressiva do dólar, o que torna produtos importados mais caros.

Para o mercado, a Selic deve voltar a subir no próximo ano. A previsão é que a taxa encerre 2019 em 8% ao ano.

Agência Brasil

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