Shell investirá US$ 10 bilhões na Petrobras e no pré-Sal

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Ben van Beurden, chefe executivo da Royal Dutch Shell, fala à imprensa após reunião com o presidente Michel Temer Fotos: (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Ben van Beurden, chefe executivo da Royal Dutch Shell, fala à imprensa após reunião com o presidente Michel Temer
Fotos: (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Um dia após a Câmara dos Deputados concluir a votação do novo marco regulatório do petróleo na camada do pré-sal, executivos e investidores ligados à Royal Dutch Shell se reuniram com o presidente Michel Temer e apresentaram detalhes sobre os US$ 10 bilhões que a multinacional pretende investir no país, ao longo dos próximos quatro anos. De acordo com os presidentes da Shell mundial e da Shell Brasil, Ben van Beurden e André Araújo, esses valores serão aplicados prioritariamente em projetos associados à Petrobras no pré-sal brasileiro.
“Isso inclui o portfólio que adquirimos através da compra da BG e também do bloco de Libra”, disse Ben van Beurden após o encontro. “Ao mesmo tempo olharemos novas oportunidades, como os leilões do ano que vem e novos leilões do Pré-Sal, que possam vir a partir de 2018. Havendo oportunidades, olharemos a possibilidade de ampliar nossos investimentos”, acrescentou. A Royal Dutch Shell opera em mais de 140 países em atividades de exploração e produção, gás e energia, produtos petroquímicos, energia renovável e comércio e distribuição de derivados.
Segundo André Araújo, a aprovação do novo marco regulatório do pré-sal foi um grande passo no sentido de atrair mais investimentos no país. “Ele está no formato que tem de estar e não há o que melhorar. O que falta agora é o presidente Temer tomar a decisão e assinar [a sanção presidencial]. O que temos de olhar a partir de agora são as condições comerciais dos leilões”, disse à Agência Brasil.
Durante a entrevista coletiva, Araújo lembrou que, mesmo diante desse cenário muito positivo, o grupo Shell tem um teto de investimentos a ser seguido. “Para que apresentemos projetos e novas oportunidades, é necessário que eles sejam realmente competitivos, para que possam ser bem ranqueados dentro do portfólio e das oportunidades de investimentos (limitados) que o grupo Shell tem ao redor do mundo”. Então é preciso que sejam muito bem construídos e apresentados para que o Ben [presidente mundial da Shell] possa tomar as decisões adequadas”, disse o presidente da Shell Brasil.

 

Agência Brasil

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