Foto: Nelson Perez / FluminenseFC
Os últimos serão os primeiros. Basta inverter a ordem dos fatores para que a velha máxima se encaixe bem no caso do meia Diego Souza, principal contratação do Fluminense para o setor de criação da equipe. O jogador, que retorna às Laranjeiras após dez anos, foi o primeiro reforço anunciado pela diretoria, ainda em dezembro. No entanto, sua liberação para estrear com a camisa tricolor esbarra na burocracia.
O camisa 10 defendeu o Sport na temporada 2015, emprestado pelo Metalist, da Ucrânia. Com o fim do empréstimo junto ao clube pernambucano, Diego Souza teve seu passe vendido ao Fluminense pelos ucranianos por 600 mil euros (aproximadamente R$ 2,6 milhões), parcelados em duas vezes. Para que ele possa entrar em campo pelo time carioca, era preciso aguardar a abertura da janela de transferências do futebol ucraniano, fato que ocorreu somente no último domingo, 31 de janeiro.
A partir desta data, o contrato de Diego Souza com o Metalist voltou a ter validade. Agora é preciso que o ex-clube do meio-campista regularize a transferência junto ao TMS (Transfer Matching System), sistema da Fifa relativo às negociações. Dado este passo, a CBF poderá solicitar a transferência do jogador para o Brasil. Feito o pedido, a federação de futebol da Ucrânia tem até 15 dias para efetivar a mudança. A diretoria tricolor já mandou e-mail para as partes envolvidas cobrando agilidade.
Fora da partida diante do Bonsucesso, esta noite, em Volta Redonda, pela segunda rodada do Campeonato Carioca, Diego Souza deve ter condições de jogo somente contra o Madureira, no dia 11. Para isso, é preciso que seu contrato seja publicado no Boletim Informativo de Registro de Atlas (Bira), da Ferj.
