
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Em reunião com o presidente Marco Polo Del Nero, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o técnico Dunga e o diretor de seleção, Gilmar Rinaldi, foram demitidos de seus cargos. A dupla não resistiu após mais uma eliminação precoce na Copa América. Para agravar ainda mais a situação, essa foi a primeira vez em que a equipe Canarinho não conseguiu passar da primeira fase do torneio continental.
O nome mais cotado para substituir Dunga até o final da tarde de ontem era o de Tite, técnico do Corinthians. O treinador da equipe paulista já se manifestou dizendo que só aceitará o cargo caso tivesse total liberdade para montar sua comissão técnica.
Para o lugar de Gilmar Rinaldi, Del Nero escolheu o ex-lateral esquerdo, Leonardo, que trabalharia coordenando tanto a Seleção principal, quanto a olímpica, que disputará o torneio em agosto, na luta pela primeira medalha de ouro.
A segunda passagem de Dunga no comando da Seleção Brasileira teve início após o fiasco na disputa da Copa do Mundo de 2014, quando, comandada por Felipão, a equipe foi eliminada do torneio, em casa, depois de uma derrota por 7 a 1, na semifinal contra a Alemanha. A escolha de Dunga foi feita para reformular a equipe, porém, um péssimo desempenho nas Eliminatórias Sul Americanas para a Copa do Mundo de 2018 (o Brasil ocupa a sexta posição na tabela), a eliminação para o Paraguai nas quartas de final da Copa América 2015, e a eliminação ainda na primeira fase da Copa América Centenário.
O anúncio da saída do capitão do tetracampeão mundial, assim como do coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, foi feito em um comunicado após rápida reunião de ambos com o presidente da entidade, Marco Polo del Nero. “A CBF agradece a dedicação, a seriedade e o empenho da equipe durante a realização do trabalho”, diz o texto, que não informa precisamente quais membros da comissão técnica, além de Dunga, foram demitidos.