Foto: Mailson Santana/Fluminense FC
Contratado no início deste ano após fazer uma boa temporada 2015 pelo Sport, Diego Souza deixa o Fluminense para retornar ao time pernambucano. Seis meses depois da repentina saída de Ronaldinho, o Tricolor volta a ter uma frustração com seu camisa 10, que disputou apenas 11 partidas, duas a mais do que o craque gaúcho, e marcou quatro gols. Diego não estava feliz nas Laranjeiras e dava sinais de desmotivação. Seu último ato foi o cartão amarelo por retardar o jogo ao sair de campo andando vagarosamente, domingo, no Pacaembu, apesar de o placar do Fla-Flu estar 0 a 0. A saída, por outro lado, representa alívio na folha salarial.
Revelado em Xerém, Diego Souza foi uma indicação do técnico Eduardo Baptista, com quem tinha trabalhado no Sport. O Flu precisou negociar com o Metalist, da Ucrânia, que detinha os direitos econômicos, e desembolsou 600 mil euros (cerca de R$ 2,5 milhões), divididos em duas vezes. As duas parcelas já foram pagas. O meia fez uma partida brilhante, no 4 a 3 contra o Cruzeiro, pela Primeira Liga, quando marcou três gols e deu uma assistência, mas teve uma grande queda de rendimento em seguida. Passou a ter atuações apagadas e a demonstrar pouca mobilidade em campo. Nos dois últimos jogos, contra Botafogo e Flamengo, acabou sendo substituído.
Com a saída de seu camisa 10, o Fluminense vai deixar de pagar um dos mais altos salários do elenco. O jogador custa quase 580 mil por mês (se somado o salário, mais os encargos trabalhistas, e o direito de imagem), o que significa cerca de 6,5 milhões até o fim do ano (incluindo o 13º salário). A quantia se aproxima do que o clube estima que precisa ajustar no orçamento depois dos gastos feitos para reforçar o elenco no início da temporada.
Sem ele, o Tricolor se prepara para enfrentar o Internacional pela semifinal da Primeira Liga, hoje, às 19h15 (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
