Em coletiva, Thiago Silva entende “não poder ir contra a CBF”

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Zagueiro toma partido em discussão sobre gestão da CBF e protege entidade que representa Foto: Reprodução/TV
Zagueiro toma partido em discussão sobre gestão da CBF e protege entidade que representa
Foto: Reprodução/TV

Se o discurso por várias décadas foi vestir a camisa da Seleção Brasileira para representar o País, o sentimento parece ter mudado nos últimos anos. Confrontado pela obscuridade da Confederação Brasileira de Futebol em entrevista coletiva, o zagueiro Thiago Silva diz não poder tratar do assunto para proteger a instituição que defende. “Nenhum jogador é tolo, sabemos o que está acontecendo no país. Mas vestindo essa camisa estamos representando a CBF, e não podemos ir contra a CBF”, declarou o jogador, que posiciona-se ao lado da entidade na discussão polêmica. Thiago Silva não deixa de pedir evolução, mas usa do conformismo para se esquivar da militância. “Temos que pensar um pouco, refletir. Acredito que podemos fazer um futebol melhor e espero que o futebol sempre possa evoluir. Mas o que eu ou o Éverton (Ribeiro, que também dava coletiva) dissermos aqui não vai mudar nada, então porque ficar falando? São eles que decidem. Infelizmente a situação é essa, mas todos nós queremos essa mudança”, completou o zagueiro.
A declaração foi a primeira que esclareceu o pensamento de um convocado sobre a atual fase da CBF. Todos os entrevistados anteriormente preferiram fugir do assunto, contemporizando-o e colocando-se “focados dentro de campo”.
Apesar de o elenco insistir em se afastar dos bastidores da instituição, a presença do presidente Marco Polo Del Nero na Granja Comary reaproximou cartolas e jogadores na quinta-feira (4). Thiago Silva não vê problema. “É algo natural. Ele veio aqui para apoiar, dar motivação para focar no trabalho da melhor maneira possível. O Marín (ex-presidente e atualmente preso por corrupção) sempre vinha também. É sempre importante ter o presidente ao lado da equipe. Precisamos focar no jogo e não o que acontece fora”, frisou o zagueiro, voltando ao discurso padrão, da maioria dos convocados.

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