
Foto: Nelson Perez/Divulgação
No treino de ontem ficou claro que Enderson Moreira terá três desfalques confirmados para a partida contra o Paysandu, na quinta, no Maracanã. O goleiro Diego Cavalieri, com dores nas costas, o atacante Osvaldo, com problemas na coxa esquerda, e o volante Pierre, lesionado na coxa direita, foram vetados pelo departamento médico tricolor. O goleiro reserva Klever, deixou a atividade mais cedo e é dúvida para o jogo.
Assim, o terceiro arqueiro, Julio Cesar, trabalhou no time titular. Enderson deverá manter Gum e Marlon na zaga, mesmo com Antônio Carlos e Henrique à disposição. Marcos Júnior também deve ser escalado para atuar junto com Fred no ataque, já que participou do trabalho tático, em campo reduzido, na equipe que começará jogando. O time contou com Julio Cesar; Wellington Silva, Gum, Marlon e Gustavo Scarpa; Edson, Jean, Cícero e Ronaldinho Gaúcho; Marcos Júnior e Fred.
Além do exercício tático, o comandante tricolor trabalhou bolas paradas, tanto ofensiva quanto defensivamente. Com exceção dos zagueiros, que trabalharam em separado com o auxiliar-técnico Marcão, os demais atletas ainda treinaram finalizações. No final da atividade, os titulares deixaram o campo e os reservas disputaram o tradicional rachão.
Nesta quinta-feira, o Fluminense recebe o Paysandu, às 19h, no Maracanã, na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira, dia 26, às 19h30, no Mangueirão, em Belém do Pará.
Seriedade para evitar novo
vexame na Copa do Brasil

Foto: Nelson Perez/Divulgação
O vexame histórico diante do América-RN na última edição da Copa do Brasil ainda tem seus reflexos no Fluminense. Na ocasião, depois de vencer por 3 a 0 fora de casa, o Tricolor entrou em campo com uma larga vantagem, que fez a equipe se acomodar e sofrer uma improvável goleada de 5 a 2, culminando na eliminação em pleno Maracanã.
“Tudo serve de exemplo, como a derrota para o América-RN ano passado. O jogo se torna fácil quando nós fazemos ficar fácil. Se você entrar achando que é fácil, você acaba dançando. Tem que entrar concentrado em campo”, disse o meia Cícero, que estava em campo naquela fatídica noite de 13 de agosto de 2014.
Apesar da derrota, Cícero negou que tenha sido algo vergonhoso. “O futebol é emocionante por causa disso. Não chamo de vergonha. Mas serve de lição, e agora estamos preparados para isso”, disse.
Cícero admitiu conhecer pouco sobre o Paysandu, que disputa a Série B do Brasileirão. No entanto, o jogador acredita que os estudos prévios do técnico Enderson Moreira farão a diferença. “Por jogarmos a Série A, nós acabamos focando em outros jogos. Eu não conheço muito o Paysandu, mas com certeza o Enderson sabe como é o time e vai nos passar o que sabe para conseguirmos a vitória”, disse o meia.
De volta ao Tricolor após um seis meses emprestado ao Al-Gharafa do Catar, Cícero não mostrou demora para readaptar-se ao ritmo de jogo no Brasil, e já foi decisivo para o Flu na última partida da equipe no Brasileiro, a vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense, em sua segunda vez como titular com Enderson.
“Meu último jogo foi no dia 2 de maio. Estava de férias por três meses, e agora retornei. Minha primeira partida foi contra o Internacional (na última quarta-feira). O jogador requer ritmo de jogo. Por começar bem, a confiança só tende a aumentar”, completou o meia.
por Jota Carvalho