
Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Intocável para Jorginho e questionado pela torcida, Julio dos Santos vive momento inusitado pelo Vasco. O paraguaio virou volante em 2016, não aparece tanto nas partidas apesar da função tática e ainda experimenta seca de gols que dura desde que chegou ao clube, no início do ano passado. A explicação do jogador para o jejum é inusitada: no Cerro Porteño, onde era artilheiro, ele tinha a liberdade e a moral das quais desfruta Nenê no Cruz-Maltino.
“Lá (no Cerro) era diferente. Meu último gol foi de falta (em 20 de novembro de 2014). Tudo que eu fazia lá, o Nenê faz aqui. Não me preocupo. Lógico que quero chegar ao gol, mas não é minha prioridade. Primeiro tento fazer meu trabalho”, disse o paraguaio.
Em São Januário, Julio virou coadjuvante. Não aparece tanto para a torcida, que o critica pela lentidão. Para Jorginho, é titular absoluto. Contra o Botafogo, espera outro duelo difícil, mas crê na evolução do Vasco.
“A gente sabe que vai enfrentar um time muito bom, forte, entrosadinho, que está passando por um bom momento. A gente confia no nosso grupo, está jogando muito bem. Falta finalizar mais. Estamos num bom caminho, tomara que seja assim até o fim.”