Mengão coloca quase R$ 1,6 milhão no cofre

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INVASÃO DO BEM - A torcida do Flamengo lotou o Maracanã na volta do time ao palco preferido perto da galera Foto: Rodrigo Coca/Divulgação/Fla
INVASÃO DO BEM – A torcida do Flamengo lotou o Maracanã na volta do time ao palco preferido perto da galera
Foto: Rodrigo Coca/Divulgação/Fla

É ou não é uma máquina de fazer dinheiro? A pergunta define bem o que é a marca Flamengo. No último domingo, a Nação Rubro-Negra sacudiu o Maraca e a volta clube ao Rio só não foi perfeita em razão do empate por 2 a 2 com o Corinthians e o aumento da diferença para o líder Palmeiras no Campeonato Brasileiro (67 a 61 pontos). No aspecto econômico e nas pretensões de entrar na disputa para administrar o estádio, o clube encontrou o modelo para operar jogos e obter lucro. Será?
De acordo com o boletim financeiro da partida disponibilizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a reabertura do estádio após a realização dos Jogos Olímpicos Rio-2016 teve uma receita de R$ 3.203.207,50. Com as despesas, o resultado final ficou em R$ 1.874.168,05. O desconto de penhora fez o Flamengo embolsar R$ 1.593.042,84.
A participação na renda subiu para a casa dos 60%, quase o dobro de todo o Campeonato Brasileiro de 2015, quando o time da Gávea teve a média de 35% da arrecadação total do estádio nos jogos em que foi mandante.
O jogo contra o Corinthians ainda teve custos extras por conta da limpeza e da necessidade de arrumação do espaço após a Rio-2016. A previsão é a de que o montante diminua e o lucro possa igualar ou até superar a marca nos jogos contra Botafogo, Coritiba e Santos.
Diretor de novos negócios do Flamengo e ex-executivo do Consórcio Maracanã, Marcelo Frazão explicou o que fez a diferença para quebrar o incômodo paradigma que o Fla enfrentava em jogos como mandante no principal palco do futebol nacional. “A parcela da renda do jogo contra o Corinthians é o recorde do Flamengo desde que o Maracanã foi reaberto na Copa das Confederações de 2013. Supera até a final da Copa do Brasil no mesmo ano. O modelo anterior tinha uma participação do consórcio no risco do jogo. Eram sócios. No novo modelo, o clube é dono e protagonista do evento. Paga as despesas da partida e recebe as receitas dela. Não resta dúvida de que é um bom modelo, praticamente o ideal”, afirmou.
A nova base para operar os jogos está praticamente definida, mas pode sofrer alterações dependendo dos compromissos e demandas. O Flamengo pretende participar da nova licitação para administrar o Maracanã. Esse processo, porém, ainda depende de trâmites legais e estudos por parte do clube. No ponto de vista operacional para uma partida de futebol, a lição já foi aprendida.
“O fundamental é entender a relação do estádio para cada jogo. Isso é uma coisa ainda na gerência da Rio-2016, será outra quando a concessionária o receber de volta e muda de vez quando se é o responsável absoluto pelo complexo. Podemos até melhorar o modelo operacional, mas seguiremos a lição. Quanto menos intermediários e mais protagonista o clube for, melhor. É materializar o que sempre foi falado. O Flamengo pode e deve ser o protagonista dos jogos”, finalizou Frazão.

Zé Ricardo faz testes e
sinaliza três atacantes

Atividade na manhã de ontem indicou formação do time para enfrentar o Galo no Mineirão Foto: Gilvan de Souza/Divulgação
Atividade na manhã de ontem indicou formação do time para enfrentar o Galo no Mineirão
Foto: Gilvan de Souza/Divulgação

O técnico Zé Ricardo comandou trabalho tático na manhã de ontem, no Ninho do Urubu, e começou a definir a escalação do Flamengo para o próximo sábado, às 16h30, contra o Atlético-MG, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Distante seis pontos do líder Palmeiras, o time precisa de um triunfo para não ver as chances de ser campeão ficarem ainda menores. O treinador ainda não definiu qual formação vai utilizar, mas dá a entender que o esquema com três atacantes pode ser resgatado.
No treino, Marcelo Cirino e Fernandinho treinaram mais adiantados, formando trio com Paolo Guerrero. Neste cenário, Emerson Sheik perderia a vaga de titular, algo que a torcida não deverá aceitar muito bem, pois o jogador teve boa atuação contra o Corinthians. Outro que ficou de fora do time foi o meia argentino Federico Mancuello, que deixou o empate por 2 a 2 com o Timão reclamando de dores na região da costela.
Durante a atividade, que dessa vez foi aberta para a imprensa a maior parte do tempo, o treinador promoveu algumas alterações. Em um determinado momento, Alan Patrick treinou na vaga de Diego e Guerrero perdeu o posto para Leandro Damião. Porém, nenhum dos dois que deixaram a equipe titular têm a escalação colocada em xeque para sábado. Por várias vezes o treinador interrompeu o treino para correção de posicionamento.
Pelo que se viu a maior parte do tempo, um esboço de time do Flamengo para o jogo teria Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Diego; Marcelo Cirino, Fernandinho e Paolo Guerrero.
Após a atividade, Emerson Sheik, Felipe Vizeu e Guerrero ficaram treinando finalizações. Ainda se recuperando de lesão muscular, o meia Everton treinou separado e não estará disponível para enfrentar o Galo. Nesta quinta-feira o plantel volta a treinar na parte da manhã e mais uma vez Zé Ricardo deverá promover testes em busca da formação ideal. Afinal de contas, uma derrota no sábado pode ser trágica para a situação na tabela de classificação. O Fla, nesta hipótese, poderia ver o Palmeiras disparar ainda mais ou até mesmo despencar para a quarta colocação.

por Jota Carvalho

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