No Flu, quem com o ferro fere…

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Mário Bittencourt demite Eduardo Baptista, mas também perde cargo de vice-presidente de futebol
Mário Bittencourt demite Eduardo Baptista, mas também perde cargo de vice-presidente de futebol

Já é sabido que no futebol brasileiro o que importa é o resultado. E quando ele não vem, a alternativa mais comum é a demissão do treinador. A derrota do Fluminense para o Botafogo por 2 a 0, na quarta-feira, evidenciou a tese, mas de uma forma curiosa. Insatisfeito com o fraco desempenho do técnico Eduardo Baptista no comando do Tricolor, o vice-presidente de futebol Mário Bittencourt o demitiu ainda em Vitória, logo após o Flu perder o clássico. No entanto, as aparências o enganaram, ele também estava do ‘lado mais fraco da corda’ e também perdeu seu cargo.
O fato é que mesmo com o desligamento de Mário Bittencourt, a saída de Eduardo Baptista é fato consumado. O treinador chegou ao clube no segundo semestre do ano passado e venceu apenas 13 das 26 partidas que o Fluminense disputou sob seu comando. No Campeonato Carioca, o Tricolor soma apenas sete pontos em seis jogos no Grupo A e corre risco de ficar fora na segunda fase da competição.
A pressão por sua saída vinha de todos os lados. Além da torcida, de grupos de oposição e até de membros do conselho diretor, a Flu Sócio, um dos principais grupos políticos do clube e que ajudou a eleger Peter Siemsen por duas vezes, divulgou texto pedindo imediata mudança de treinador: “Continuar com essa comissão técnica é machucar ainda mais a torcida, que não merece uma campanha de apenas 7 pontos ganhos em 6 jogos do ridículo campeonato estadual da FERJ. O argumento de não ter comissão técnica mais expressiva por questão de custos se esvaiu por completo, pois no início deste ano a diretoria gastou os tubos em contratações. É hora de mudanças profundas. Chega de inoperância. Estamos envergonhados”.
O desejo de todos foi atendido e a busca por um novo treinador já começou. Entretanto, ela fora iniciada por Mário Bittencourt, já demitido. Um dos alvos é Cuca, que já passou duas vezes pelas Laranjeiras e ficou os últimos dois anos na China. No entanto, alguns problemas particulares podem dificultar a negociação. Cuca deseja passar algumas semanas na Europa para adquirir mais experiência antes de retornar ao Brasil. Ele pretende começar um trabalho em um novo clube somente entre abril e maio, período em que começa o Campeonato Brasileiro. O que pode pesar a favor de um desfecho positivo é a relação de carinho de Cuca com o Fluminense, especialmente por ter evitado o rebaixamento do clube em 2009.

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