
Foto: Bernardo Gleizer/NIFC
A estreia na Série B do Campeonato Carioca está se aproximando, e o Nova Iguaçu segue reforçando seu elenco para conseguir o objetivo de retornar à Primeira Divisão em 2017. A Laranja da Baixada acertou esta semana a contratação do atacante Quilder, de 29 anos, que tem em seu currículo nada menos do que quatro acessos à Série A em Santa Catarina.
Quilder é tricampeão da Segunda Divisão do Campeonato Catarinense, por três clubes diferentes: Atlético Ibirama, Brusque e Inter de Lages. Além disso, obteve o acesso também no ano passado pelo Camboriú, quando sagrou-se vice-campeão. O jogador inclusive estava em atividade pelo clube e disputou quatro partidas pelo Catarinense este ano, sendo três na condição de titular. Mas resolveu aceitar o desafio de atuar pelo Nova Iguaçu.
“Jogo em Santa Catarina há seis anos e lá é muito diferente, fiquei impressionado com a estrutura que encontrei aqui. Isso foi o que mais me motivou. Já havia trabalhado com o Edson (Souza, técnico), conversei com o presidente Jânio Moraes e vi que são pessoas muito transparentes. O Edson já havia me convidado outras vezes para trabalhar com ele, não foi possível na ocasião, mas dessa vez tinha a vontade de voltar para o Rio para estar mais perto da minha família e aceitei o desafio”, explicou Quilder.
Atacante de velocidade, Quilder também pode atuar como meia-atacante. Experiente, ele tem no currículo também um título nacional pelo Inter Baku, do Azerbaijão. Do atual elenco, o jogador tem a experiência de ter trabalhado com o também atacante Schwenck no futebol catarinense, com o qual obteve ótimas referências.
“O Schwenck foi uma das pessoas com quem conversei, ele falou que eu poderia vir de olhos fechados porque não iria me arrepender. E quando cheguei aqui vi realmente que tudo que falam é verdade, muitos clubes grandes não têm a estrutura que o Nova Iguaçu tem. Agora é trabalhar para colocar o clube no lugar onde nunca deveria ter saído”, afirmou Quilder, que elogiou o grupo de jogadores:
“Você vê os garotos trabalhando, vê que eles querem chegar longe e isso motiva ainda mais, faz com que você corra por eles também. Temos um grupo jovem, com peças mais experientes, e o futebol hoje não tem idade. Encontrei um grupo muito trabalhador, tranquilo, um grupo focado, sem briga, como o Edson havia me falado. Isso me cativou muito.”