Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Jogo de corpo, força física e intimidação dentro das regras. Rodrigo é o tipo de zagueiro que não dá mole para atacantes. Fred que o diga. Protagonista de disputas ferrenhas com o tricolor dentro do campo, o capitão do Vasco tem mais um clássico pela frente no próximo domingo, diante do Botafogo, em São Januário. Do outro lado, estará Lucas Ribamar, na “inocência” de seus 18 anos. Motivo para o xerife vascaíno diminuir a intensidade? Não é bem assim.
No segundo duelo contra o atacante botafoguense, Rodrigo lembrou que sofreu para marcar o garoto por conta de uma lesão no ombro direito sofrida dias antes, no empate com o Friburguense, pela primeira fase. O gol de falta de Emerson, já nos minutos finais, impediu a vitória vascaína. Agora, 100%, o capitão promete ainda mais virilidade dentro de campo e mandou um recado para o adversário:
“Não tem diferença. Ele (Ribamar) me incomodou bastante no outro jogo, mas agora vou incomodá-lo mais. Estava com um problema no ombro naquela vez. Meu jogo é de contato, tenho que marcar o jogador no corpo, e aquele jogo com o Botafogo foi difícil para eu levar até o final. Agora, no final de semana, não vai ser fácil para ele, não. O bicho vai pegar”, prometeu.
O duelo particular com Ribamar, no entanto, não é a única preocupação de Rodrigo. Com campanhas idênticas somando todo Estadual (oito vitórias e dois empates), Vasco e Botafogo são os únicos que permanecem invictos. O zagueiro alertou para os perigos do rival, principalmente pela relação íntima de Ricardo Gomes com os vascaínos e São Januário.
“O treinador deles conhece bem o Vasco também. Então, é um adversário que precisamos estudar muito. Conversamos muito sobre isso. O Jorginho está atento aos detalhes. É um time que nos incomoda muito e respeitamos bastante.”
Se o conhecimento do treinador do Botafogo preocupa, o trabalho desenvolvido por seu próprio comandante é algo que deixa Rodrigo tranquilo. Questionado sobre o bom desempenho do Vasco, que não perde desde o clássico com o Flu, em 1º de novembro, pelo Brasileirão, o capitão enalteceu Jorginho.
“Isso vem muito do trabalho coletivo da equipe, mas tem muito do Jorginho, da comissão. Tem sido muito importante. Primeiro, são os resultados (que importam) e depois os treinadores colocam em mente o que acham certo. Ele chegou em um momento delicado e conseguiu transformar o que tinha de ruim em coisas boas. Colocaria méritos para equipe, mas o fundamental é o dedo do treinador.”
Com seis pontos, o Vasco lidera a Taça Guanabara seguido pelo próprio Botafogo e pelo Flamengo, que têm quatro. O duelo de domingo, às 16h (de Brasília), em São Januário, pela terceira rodada, vale o topo da tabela.
