Foto: Paulo Fernandes/Divulgação
Um dos líderes do elenco vascaíno e titular absoluto do técnico Doriva, o zagueiro Rodrigo sabe que o momento do clube no Campeonato Brasileiro é péssimo e não nega os terríveis números do setor defensivo: 12 gols sofridos em sete rodadas disputadas. Com o setor na berlinda, o beque tenta manter o foco para não se atrapalhar dentro de campo ao lado de Luan, o outro titular. A redenção será buscada na Arena Pernambuco, neste sábado, às 16h30, contra o Sport.
“Me deixa triste e chateado ao mesmo tempo. É um setor pelo qual sou responsável dentro da equipe. Isso me atrapalha bastante, me deixa chateado ver os números que vocês colocam. No começo estávamos bem, com um setor defensivo bacana, do mesmo jeito do Carioca. O que falta para nossa equipe hoje é tranquilidade na hora de concluir em gol, na hora de sair com a bola. Essa é a tranquilidade que não estamos tendo. Na hora que tomamos o gol estamos sofrendo um apagão, porque vem o pensamento de que temos de fazer o gol de qualquer maneira”, analisou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.
Mesmo tentando evitar que os números sejam trazidos à tona a todo momento, Rodrigo sabe que o Vasco ocupa a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e, de maneira alguma, pode pensar em repetir a queda de 2013. Na próxima jornada, porém, o adversário será dificílimo: assim como a Ponte Preta, ainda invicto na disputa e figurinha carimbada no G4.
“Vamos encontrar um adversário muito forte. Vi alguns jogos do Sport, que atua bem fora e em casa é muito cirúrgico. A motivação nossa está lá em cima, porque é ganhar um jogo no campeonato, coisa que não conseguimos ainda. Até jogamos bem, mas a vitória não vem e o número de gols que estamos tomando… Isso nos incomoda, incomoda os torcedores. Vai se formando uma bola de neve que uma hora fica insustentável”, afirmou.
No entanto, nem todos os números foram ruins. São 147 desarmes certos nas sete rodadas, de acordo com dados da Footstats. A delegação deixpu São Januário na tarde de ontem rumo a Pernambuco, onde se concentrou na cidade de Recife.
