
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Coordenador de seleções do Brasil, e amigo pessoal do técnico Dunga, com quem foi tetracampeão em 1994, Gilmar Rinaldi não enxerga a eliminação nas quartas de final da Copa América, ante o Paraguai, como um vexame. Clamando por paciência para buscar soluções visando as Eliminatórias, o diretor encontrou suporte nos cortes de última hora para justificar a má campanha.
De volta ao Brasil após deixar a cidade de Concepción, no Chile, eliminado, no último domingo, Gilmar Rinaldi falou à Rádio Bandeirantes sobre as perspectivas. “Estamos trabalhando para encontrar soluções. Não diria que foi um vexame, participamos de uma competição difícil. Fizemos 11 jogos com a mesma equipe e, no momento da competição, perdemos quatro jogadores titulares. Isso balança muito uma equipe que é jovem”, disse, referindo-se as ausências de Oscar, Danilo e Luiz Gustavo.
Sem comparar a geração atual com a campeã mundial em 1994, por conta dos diferentes níveis de experiência, Gilmar pregou calma para trabalhar no amadurecimento dos atletas. “Temos que dar condições para que os atletas amadureçam, não é de uma hora para outra. Nosso trabalho tem oito meses. Quando ganhamos 11 amistosos, passando por Argentina e França, sabíamos que tínhamos que melhorar. Agora então, temos que melhorar ainda mais. Não temos varinha mágica, é trabalho”, esclareceu.